SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

VER A VIDA COMO ELA É

Como é difícil ver a vida como ela é. Simplesmente olhar as coisas e observar, ser a testemunha neutra. Temos o hábito de analisar, questionar, interpretar e emitir opiniões sobre tudo, sobre a vida, sobre nossas emoções e a dos outros e criar teorias a respeito dos acontecimentos e o desenrolar de nossas vidas. Somos assim por isso e por isso, isso me aconteceu por causa disso e daquilo, eu faço tudo sempre desse jeito porque aprendi a ser assim e assado. E aí tudo fica na mesma, se repetindo e recriando dentro de um padrão de comportamentos e hábitos condicionados. Consequentemente, as mesmas dores e feridas emocionais se repetem e o sofrimento continua.

Ficamos perambulando, presos na roda de Samsara, tentando encontrar algo em que se apoiar. E nesse anseio, muitas vezes a busca e o caminho espiritual é o que resta. Mas, não diferente da outras dimensões da vida, também criamos o nosso próprio mundo espiritual, preferencialmente cor-de-rosa, um lugar onde não há sofrimento e no qual tudo se explica, um lugar onde as coisas acontecem da forma correta e justa e, claro, lá todos são bonzinhos e receberei muita ajuda.

Enquanto isso, a vida prossegue e os mesmos hábitos continuam: os de procrastinar, adiar, deixar para amanhã, não conseguir se encaixar na vida, não saber lidar com o dinheiro, não se realizar no trabalho, não aceitar a família, ter dificuldades nos relacionamentos, não conseguir colocar em prática aquilo que se promete, não mudar internamente, reclamar da sociedade etc..

Fica então a pergunta: onde está o erro, afinal? Puxa vida, se já estou no caminho espiritual há tanto tempo, se pratico tanta coisa legal, positiva, se ajudo as pessoas, por que ainda há sofrimento em minha vida? Porque ainda estou no estado de separação, ainda divido as situações da vida em categorias boas e más, ainda tenho preferências pelo prazer e aversão pela dor, ainda separo o mundo espiritual do mundo material, ainda não consegui interiorizar o “conceito” de que todos somos um, tudo é um; ainda julgo, discrimino, reclamo, separo, sinto amor e ódio, tristeza e alegria...

Nesse estado de separação, o sofrimento é inevitável. Aliás, o sofrimento faz parte da vida e é natural, como tudo o que existe. O problema é como o encaramos, como o alimentamos, como nos nutrimos e nos tornamos viciados nele. Esse é o verdadeiro problema. É preciso compreender que a vida é como ela é, que tudo é impermanente; um dia se ganha, outro se perde, um dia estamos felizes, outro dia estamos tristes, um dia com saúde, outro doentes. Faz parte. Precisamos compreender, aceitar, olhar; ver tudo como transitório, passageiro, sem essência duradoura. Com isso vem um olhar mais neutro, mais flexível, menos intransigente e duro de nossa parte. Assim, começamos também a nos enxergar dessa forma, sem nos exigir tanto, sem nos cobrar e julgar pelas coisas não feitas. Vêm a energia e a disposição da qual precisamos, começamos a mudar o que é possível no agora, fazemos diferente neste instante; amanhã é outro dia, serei outra pessoa, não há como prever o que irá acontecer.

Estar totalmente no presente, no aqui e agora, sem expectativas, sem interpretações, apenas sendo. É muito libertador, é como despertar de um sonho cor-de-rosa que se tornou cinza com o passar do tempo. Ver as cores reais da vida, o colorido e também o preto e branco. Não pintar um cenário diferente e viver dentro dele, fora da realidade. É bom viver a vida, mas melhor ainda é viver a vida como ela é.