SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

Mostrando postagens com marcador SAÚDE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SAÚDE. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de outubro de 2015

MACA PERUANA



A maca peruana, às vezes chamada de “ginseng peruano”, é uma antiga fonte de alimento fitoterápico da região dos Andes com um rico suprimento de nutrientes, incluindo vitaminas, minerais, ácidos graxos, aminoácidos e esteróis. Segundo a medicina natural peruana antiga e moderna, ela é usada para a anemia, distúrbios menstruais, sintomas da menopausa, clareza mental, tuberculose, câncer de estômago, energia, vigor e resistência, melhora a memória, reduz o estresse, alivia a enxaqueca, e melhora a função imunológica geral. Ela também é usada como laxante, afrodisíaco, para corrigir a impotência e disfunção erétil, aumenta a fertilidade, reposição hormonal natural e como uma alternativa natural aos anabolizantes esteroides.

À medida que a popularidade da maca peruana cresce, o mesmo acontece com os estudos que estão sendo feitos sobre as suas afirmações de benefícios à saúde. Até o momento, os estudos de toxicidade não demonstraram nenhuma toxicidade ou efeitos farmacológicos adversos. Os cientistas que investigam os efeitos fitoquímicos e biológicos da planta têm encontrado apoio para os usos históricos. Por exemplo, em um estudo, os roedores alimentados com extrato de maca peruana mostraram aumento de energia, resistência e aumento da atividade sexual em comparação com aqueles não alimentados com maca peruana. Ambos os animais saudáveis ​​e aqueles com baixos níveis de testosterona responderam da mesma maneira, o que sugere que os homens com baixos níveis de testosterona ou disfunção erétil também podem se beneficiar da mesma forma.

Por que a ciência está interessada?

Conforme a população e as suas epidemias de saúde aumentam, mais e mais drogas farmacêuticas são desenvolvidas, as quais parecem não estar detendo a maré da crise de saúde que está progredindo a taxas alarmantes em todo o mundo desenvolvido. De fato, parece haver uma correlação direta entre o aumento do número de pessoas que tomam prescrições médicas ou vacinas e o aumento das taxas de diagnóstico de doenças. Além disso, muitos dos antigos medicamentos “testados e verdadeiros”, como os antibióticos, não estão funcionando tão bem como antes, conforme as cepas de bactérias tornam-se resistentes.

Muitas pessoas acreditam que as respostas estão no mundo natural. Os povos indígenas de todo o mundo têm utilizado de forma eficaz as plantas de suas regiões para manter a saúde durante séculos. Uma coisa que a maioria tem em comum é uma dieta rica em superalimentos, bem como o uso de ervas frescas e plantas como medicamentos. No caso da maca peruana, ela é creditada em grande parte pelo sucesso do império inca, responsável por dar a seus guerreiros uma vantagem energética e resistência para a batalha. Usada no Peru por 3.000 anos como cura para tudo, os cientistas tornaram-se muito interessados em suas propriedades adaptáveis ao longo das últimas décadas, e começaram a estudar seus componentes fitonutrientes para indicações sobre a sua eficácia.

As últimas pesquisas sobre a maca peruana

Há uma ampla gama de estudos que estão sendo feitos sobre a maca peruana, desde os efeitos anti-envelhecimento da pele à prevenção do câncer de próstata através dos fitoquímicos encontrados em vegetais crucíferos, incluindo a maca peruana. No entanto, de longe, a maior parte dos estudos que estão sendo feitos são sobre os efeitos da maca peruana sobre as glândulas do sistema endócrino, especialmente centradas em torno do desempenho sexual. Os estudos podem ser encontrados no equilíbrio supra-renal, terapia de reposição hormonal, regulação das funções sexuais e fertilidade, efeitos sobre a libido e desempenho, efeitos sobre os sintomas da menopausa e andropausa, ansiedade e depressão, osteoporose, efeitos sobre o sistema nervoso central, e muito mais. Os estudos também estão disponíveis sobre as alcamidas da maca peruana e sobre os seus aspectos toxicológicos.

Poucos estudos em humanos foram realizados. No entanto, um estudo de quatro meses, envolvendo homens adultos saudáveis ​​com idades entre 22 e 44 anos, descobriu que o tratamento oral com maca peruana aumentou significativamente o volume de sêmen, contagem total de espermatozoides por ejaculação, contagem de espermatozoides móveis e a motilidade dos espermatozoides. Curiosamente, os níveis hormonais não foram alterados nem foram os resultados contingentes na dosagem. Quando as mulheres receberam a maca peruana, elas experimentaram um aumento no tamanho dos folículos dominantes em apenas duas semanas.

Outros estudos notáveis ​​incluem:

Os esforços para compreender os efeitos anabolizantes e afrodisíacos da maca peruana só serviram para descobrir os componentes fitoquímicos adicionais exclusivos da maca peruana. Eles ainda estão sendo estudados.

Os estudos têm demonstrado que a maca peruana alivia os sintomas da menopausa, desde perda óssea a ansiedade, humor e função sexual. Além disso, as ondas de calor, secura vaginal, depressão e fadiga foram aliviadas, enquanto os níveis de energia aumentaram.

Um estudo sobre os componentes fitonutrientes de três cores diferentes de maca peruana, amarela, preta e vermelha, mostraram evidências de efeitos sobre a nutrição, fertilidade, memória e humor. A maca peruana preta teve o melhor efeito na produção de esperma seguido da amarela, enquanto a vermelha não tinha nenhuma. A maca vermelha reduziu o tamanho da próstata em ratos, seguido por efeitos mais moderados da maca peruana amarela, sem nenhum efeito da preta. Os ensaios clínicos mostraram que a maca peruana tem efeitos favoráveis ​​sobre o humor, energia, ansiedade, desejo sexual, produção de espermatozoides, motilidade espermática e o volume de sêmen, enquanto não afeta os níveis séricos dos hormônios.

Vários estudos têm sido feitos sobre o gado e os efeitos espermatogênicos da maca peruana, com resultados semelhantes em relação à melhoria da quantidade e qualidade do esperma sem alterar os comportamentos do acasalamento.

A evidência experimental mostra o potencial da maca peruana na proteção da pele contra a radiação ultravioleta.

Os estudos adicionais realizados sobre a saúde reprodutiva masculina incluem: avaliação dos efeitos da maca peruana preta sobre a função testicular, ciclos de espermatogênese e a capacidade da maca peruana para corrigir a infertilidade masculina, devido à exposição ao chumbo. (Todos os estudos foram feitos em ratos.) Em um estudo duplo-cego com 50 homens com disfunção erétil moderada, estes apresentaram melhora significativa em relação ao grupo controle. Os estudos sobre a saúde feminina verificaram que a maca peruana aumentou o tamanho da ninhada em ratos, confirmando ainda mais os usos tradicionais da maca peruana para a fertilidade. Em mulheres, ela ajudou com a TPM, menstruação e outras disfunções sexuais.

Os ensaios clínicos parecem mostrar de forma consistente que a maca peruana é um adaptógeno com grande potencial como nutracêutico e preventivo de várias doenças, como os cânceres relacionados aos hormônios. Ela está entre os dez principais itens exportados do Peru, tendo aumentado seis vezes na última década. Ela aumenta a fertilidade, a libido e a função sexual em homens e mulheres. Nutre todas as glândulas do sistema endócrino, equilibrando assim os hormônios. Além disso, melhora a digestão, excreção e o metabolismo, bem como o desempenho físico e mental. Ela ajuda o corpo a se adaptar ao estresse e alivia os efeitos do estresse sobre o corpo. O superalimento dos Andes trabalha com os ritmos naturais do corpo e suas necessidades específicas. Os cientistas estão aprendendo o que os incas conheciam – a maca peruana é incrível!




sexta-feira, 10 de abril de 2015

FILTRO DE BARRO É O MAIS EFICIENTE DO MUNDO

Nós, brasileiros, temos provavelmente o melhor sistema de filtragem de água nas mãos, há muito tempo, e nem mesmo sabíamos disso. Pesquisas norte-americanas apontaram que os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retém 99% de Criptosporidiose, um parasita causador de doenças.
Essas conclusões são baseadas nas pesquisas demonstradas no livro The Drinking Water Book, de Colin Ingram, ótima referência para pesquisas sobre sistemas de filtragem de água.
Colin Ingram tem 40 anos de experiência como escritor científico, pesquisador, consultor e publicação técnica. Ele conduziu programas extensos de pesquisa sobre todos os aspectos da água potável e de purificação de água, fazendo avaliação e testes de produtos.
As pesquisas revelam que sistemas mais eficientes são baseados na filtragem por gravidade, onde a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior, justamente como são os filtros de barro no Brasil. Esse sistema mais ‘calmo’ de filtrar a água garante que micro-organismos e sedimentos não passem pelo filtro devido a uma grande pressão exercida pelo fluxo de água.

Essas conclusões levam a crer que quando um filtro de água sofre uma pressão devido ao fluxo da água da torneira ou da tubulação, o processo fica prejudicado, pois a pressão sobre o conjunto faz com que micro-organismos, sedimentos ou mesmo elementos químicos como ferro e chumbo passem pelo sistema chegando ao copo do consumidor.
O sistema lento de gotejamento colabora para que micro-organismos não passem pelo filtro

Por fim a pesquisa revela também que muitas das tecnologias que são lançadas no mercado não têm muita utilidade, pois, em geral não impedem que elementos perigosos como o flúor ou arsênio passem pelo processo de filtragem, assim sendo suficiente a compra de um filtro simples de gotejamento e cerâmica.
Assim é sempre bom ficarmos atentos na compra de produtos que são importantes à saúde e sempre analisarmos bem o produto de acordo com a sua real necessidade.

Como limpar a vela do filtro:

* Não use açúcar ou sal para limpar a vela. Esses alimentos podem entupir a superfície porosa dela.
* O ideal é utilizar uma bucha nova e limpa, e debaixo de água corrente da torneira, passá-la sobre toda a vela enxaguando.




sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

SUCOS DESINTOXICANTES


Você não precisa iniciar com mudanças radicais na sua alimentação para manter ou criar a saúde do seu corpo.
Um primeiro passo importante, para ativar um fluxo diário de limpeza e desintoxicação de todas as impurezas do organismo, é fazer uso de sucos desintoxicantes no seu cardápio matinal, lembrando que devem ser necessariamente frescos, ou seja, ingeridos imediatamente após seu preparo.
Tais sucos são um coquetel de vitalidade e nutrição básica da vida, que previnem doenças, despertam órgãos e sistemas, facilitam todas as trocas e ajudam na mobilização de todas as toxinas e venenos presentes no organismo.
Sucos não devem ser encarados de forma direta como remédios. Inicialmente eles são um concentrado de alimentos vegetais crus, frescos e nutritivos que oferecem ao corpo energia, vitaminas, sais minerais e fibras, para que ele se mantenha saudável. Vitalizado!
ALERTA: nada de trocar almoço ou jantar por suco. Os sucos desintoxicantes são  uma ferramenta de sustentação aos novos hábitos alimentares, ao despertar da consciência. O ideal é que seja ingerido pela manhã em jejum, momento mais adequado do dia, quando o corpo humano está mais preparado para a mobilização (eliminação) dos seus excretos. Outro momento adequado seria no intervalo da manhã ou da tarde, quando aguardamos o melhor horário para a próxima refeição principal.
Os benefícios dos sucos desintoxicantes são numerosos, porque sendo líquidos favorecem a pronta e intensa absorção dos nutrientes. Vejamos alguns destes benefícios:
- Melhora o sistema cardiovascular, inclusive no controle da hipertensão, quando ajuda na desintoxicação do sangue;
- Aumenta a disposição e a hidratação, suavizando a pele e dando mais brilho aos cabelos;
- Ajuda na melhoria da qualidade do sono, da memória e da lucidez;
- Ativa o sistema imunológico, portanto previne o câncer e aumenta a resistência a gripes e resfriados;
- Aumenta o volume e o trânsito intestinal, prevenindo problemas de constipação;
- Ajuda na tonificação dos pulmões, rins e fígado.
Evite tomar sucos industrializados e concentrados de caixinha, garrafa ou lata. Os ingredientes passam por uma espécie de aquecimento (pasteurização) para evitar a deterioração, além dos famosos aditivos e conservantes químicos.
O suco fresco, contendo frutas, raízes, folhas e sementes, é sem dúvidas, o mais saudável e terapêutico. Deve ser ingerido imediatamente após o seu preparo, para que não oxide e perca seus efeitos terapêuticos e nutricionais. Outro detalhe: não se coloca açúcar ou adoçantes nos sucos desintoxicantes, pois devemos compreender que: não se coloca veneno no remédio. A idéia é fazer uso de frutas bem doces e secas para acertar o tom de prazer e doçura de cada suco.
Estes Sucos Desintoxicantes são bem bacanas 
- De frutas cítricas: fonte de ácido cítrico e vitamina C, são laxantes, mineralizantes e antioxidantes, retardando o envelhecimento e prevenindo doenças;
- De cenoura com maçã e aipo: um bom revigorante, mineralizante, um enraizador;
- De folhas verdes: ricos em clorofila (magnésio) e fibras, trazem serenidade e ativam todo o sistema digestivo. Energiza, limpa o sangue e combate a prisão de ventre. Misture sempre com o limão e uma fruta doce (maçã, manga, mamão formosa, caqui) para proporcionar a perfeita fixação do ferro;
- De alimentos ricos em betacaroteno: ajudam a prevenir certos tipos de câncer. São eles a cenoura, manga, tomate, abóbora, agrião, espinafre, beterraba e brócolis.
IMPORTANTE
Prepare os sucos em casa com frutas e hortaliças frescas, preferentemente orgânicas (principalmente pepino, berinjela, tomate e morango), e muito bem lavadas. Tome o suco imediatamente após o seu preparo e não guarde sobras na geladeira ou congele. Após 5-10 minutos de preparo eles não terão mais as mesmas propriedades terapêuticas e nutricionais.
Você poderá prepará-los no liquidificador ou na centrífuga, pois para cada caso existe uma forma mais indicada. Para constipados recomendo no liquidificador sem coar. Para doenças agudas ou crônicas, onde a recuperação precisa ser urgente, recomendo na centrífuga.
O ideal é tomá-lo ao natural, ou seja, sem adoçar. Aproveite para apreciar melhor o sabor dos alimentos "in natura" e começar a reduzir suas necessidades de ingerir açúcar em excesso.
Evite usar água, pois a idéia é que sejam coquetéis concentrados de vitalização instantânea. Quando preparados no liquidificador é comum precisar acrescentar 1/2 copo de água (que pode ser de coco ou suco espremido previamente) e tendem a ficar bem cremosos. Neste caso, beba mastigando-o. Quando na centrífuga não é necessário colocar água e os sucos saem bem líquidos, porém super fortes.
Estes Sucos Desintoxicantes são INFALÍVEIS
Imunidade: 2 maçãs + 1 laranja descascada deixando a parte branca + ramos de manjericão + 1 suco de 1 limão e raspas da casca.
Calmante: 1 cenoura + 1 maçã + 1/2 molho de alface (talo incluso) + 1 suco de 1 limão e raspas da casca.
Desintoxicante: 1 cenoura + 1 pepino (com casca) + 1/2 beterraba média crua + 1/2 xícara (chá) de talos e folhas de hortelã + 1 suco de 1 limão e raspas da casca.
Digestivo: 1 xícara (chá) de abacaxi em cubos + 1 cenoura + 1 xícara de talos de erva-doce + 1 suco de 1 limão e raspas da casca.
Energético: 1 xícara (chá) de uva itália sem as sementes + 3 kiwis + 1 laranja pêra descascada deixando a parte branca.
Mousse laxante: 1 fatia de mamão formosa (o mamão papaia é mais calórico e contém muito agrotóxico) + suco de 1 laranja + suco de 1 limão + 5 ameixas secas sem caroço (ou 2 colheres de sopa de uva passa sem caroço). Bater tudo no liquidificador e tomar sem coar.
Engana fome: 1 tomate + 1/2 pepino com casca + 1 talo de salsão + suco de 1 limão. Bater tudo no liquidificador, temperar com molho shoyo ou uma pitada de sal e tomar no intervalo da manhã ou da tarde.
ESPECIAL Energético - dizem que é o suco do renascimento. Previne gripes, resfriados e potencializa a cura de problemas infecciosos. Ajuda a combater náuseas e deixa a pele suave: 4 cenouras + 1 maçã + 1 suco de 1 limão inteiro (com a casca) + suco de 2 laranjas + 1 pedaço de gengibre. Passar tudo pela centrífuga e tomar imediatamente.

Fonte: Conceição Trucom  

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

OS BENEFÍCIOS DA GHEE, A MANTEIGA CLARIFICADA

Ela é rica em antioxidantes e pode ser feita em casa
Você já ouviu falar da ghee? Ela é um alimento fundamental na mesa das famílias indianas e nos cardápios da alimentação Ayurveda. Trata-se da manteiga clarificada, sem a lactose e as toxinas da manteiga tradicional.
Ela é famosa não apenas pelos benefícios nutricionais, mas também pelas propriedades terapêuticas.
Mas vamos começar desde o início para você entender e ter mais motivos para trocar sua manteiga tradicional pela ghee. Assim como a manteiga tradicional, a ghee é feita do leite de vaca ou de búfala. A diferença é que passa por um processo de clarificação, em que é retirada toda a lactose, sal e qualquer toxina que possa fazer mal ao organismo. Por isso ela é considerada mais pura e benéfica do que a manteiga normal.
A ghee contém vitamina A, o que a torna uma excelente antioxidante, prevenido o envelhecimento precoce e protegendo as células dos radicais livres. Além disso, ela tem poder anti-inflamatório. Por não conter sal nem toxinas, ela não aumenta a retenção de líquido. Alguns estudos apontam que esse alimento ajuda na prevenção do câncer de mama.
Mas nada de consumi-la exageradamente; apesar dos benefícios nutricionais, ela continua sendo um tipo de gordura e tem cerca de 110 calorias por colher de sopa.
Ghee na gastronomia
O sabor da manteiga clarificada é mais acentuado do que a manteiga tradicional, por isso ela pode ser usada em menos quantidade. Na culinária, ela pode ser utilizada na mistura e cozimento dos alimentos, ou até mesmo passada no pão, como a manteiga tradicional. Outra maneira é misturando-a a outros ingredientes funcionais como ervas, castanhas e sementes, criando um tipo de patê saudável.

Como fazer a ghee

A ghee é obtida por meio de um processo artesanal e sim, você mesma pode fazê-la.

Pegue um tablete de manteiga sem sal e derreta em fogo brando, em uma panela de fundo grosso. 



Em poucos minutos você vai notar que a manteiga se decompõe em duas camadas. A de cima parecerá uma espuma, que deverá ser retirada (é ali que estão a lactose e as toxinas). A parte que ficar embaixo, mais oleosa, é a ghee. 


Se preciso, repita o processo quantas vezes for necessário para retirar a espuma. 
 Espere esfriar e coe em um tecido fino, como algodão. 

Guarde em um recipiente de vidro. Não precisa ser mantido em geladeira.
Observações:
1 - Quando dourar temperos no ghee, tenha-os à mão, pois, uma vez aquecida, ela atinge rapidamente temperaturas bem altas.
2 - Evite deixar cair água na ghee quente, pois esta combinação pode respingar gordura quente de forma perigosa.
3 - A temperatura da ghee para frituras deve ser média-baixa e estará no ponto quando dourar o alimento em 1 minuto. Não coloque muitas porções de uma só vez, pois isto fará com que ela esfrie e o resultado poderá não ser satisfatório.
4 - Pode-se utilizar a ghee para frituras várias vezes, sem saturar. Basta filtrá-la após o uso.
5 - Depois de pronta, a ghee pode ser temperada, misturada a ervas, aromatizada a gosto ou ser ingerida pura. É deliciosa para passar no pão, adicionar a pratos frios, para o preparo de massas e refogados.




domingo, 16 de novembro de 2014

SUCO ANTIOBESIDADE: ACELERA O METABOLISMO E ESTIMULA A QUEIMA DE GORDURA



Emagrecer não é fácil.É preciso dedicação e disciplina. E isso envolve saber escolher o que vai comer e adotar uma rígida rotina de exercícios.


Mas às vezes dieta e exercícios não resolvem. Isso ocorre porque há pessoas com o metabolismo muito lento.

Neste caso, é necessário o reforço com o uso de alimentos e plantas termogênicas, que aceleram a perda de peso.

Limão, abacaxi, maçã e gengibre, ingredientes do suco, são alguns desses alimentos que têm a capacidade de intensificar a queima de gordura.

Falemos de cada um deles.

O limão é alcalinizante, isto é, afina o sangue, eliminando gorduras e toxinas do corpo.

Além disso, ele acelera o metabolismo e é rico em vitamina C.

O abacaxi é diurético e contém poucas calorias - menos de 160 numa fatia de 100 gramas.

O abacaxi ainda auxilia a digestão e melhora a circulação.

O gengibre também ajuda a acelerar o metabolismo. 

Ele  é perfeito para a desintoxicação do organismo, além de ser considerado um poderoso anti-inflamatório, anticoagulante, antioxidante e bactericida.

O gengibre ainda apresenta propriedades terapêuticas sobre o sistema digestivo, pois estimula a liberação de enzimas que promovem o esvaziamento do estômago.

E estudos demonstraram o potencial dessa raiz para baixar o nível do colesterol.

A maçã também é um potente acelerador do metabolismo.

Anos atrás, pesquisadores da Nippon Sport Science University Graduate School, no Japão, constataram que a maçã, além de ser excelente para a saúde, facilita o emagrecimento e a perda da gordura corporal.

De acordo com eles, a ingestão moderada de maçã por um período de três semanas promoveu uma perda de gordura de aproximadamente 20% em cobaias de laboratório, além de aumentar significativamente a capacidade antioxidante das cobaias.

Finalmente, a hortelã, além de digestiva, possui atividade termogênica, ou seja, aceleradora do metabolismo.

Todos os ingredientes do suco têm, como vimos, poderosa ação emagrecedora.

E é isso que o torna muito eficiente em sua atividade redutora de gordura e aceleradora do metabolismo.

Faça o suco, tome e comprove.

INGREDIENTES

1 maçã

2 fatias de abacaxi

2 fatias de gengibre

Meia xícara de suco de limão

6 folhas de hortelã

200ml de água gelada

MODO DE PREPARO

Bata todos os ingredientes no liquidificador, coe e beba imediatamente.

A dose recomendada são 2 a 3 copos por dia.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

OS 10 PIORES INGREDIENTES QUE VOCÊ NUNCA DEVERIA COMER NOVAMENTE



main
Você sabia que 90% dos produtos que vemos nas prateleiras do supermercado são carregados de ingredientes processados​? A dura realidade é que estes ingredientes estão nos causando diversas doenças modernas que antes não existiam e nos matando a cada mordida. Eles são viciantes e geralmente mascarados com uma série de publicidades criativas, mas enganosas.
No entanto, há um fato surpreendente sobre a nossa saúde, que esquecemos de vez em quando. Todos nós temos o controle de cem por cento sobre o que escolhemos para colocar em nossos corpos. É um fato simples e poderoso, mas que precisamos relembrar antes de jogar algo para dentro.
Imagine que seu corpo é um templo sagrado, você deve ver e analisar claramente o que entra pelas portas deste templo.
É difícil? Sim, é. Porque necessita muita disciplina para analisar quais ingredientes contém naquele alimento. Quando você entra no supermercado e vê uma comida que tem duração de 1 ano por exemplo, algo está errado, como um alimento pode ter validade de 1 ano, 2 anos? É possível se ele for bombardeado de conservantes e diversos ingredientes químicos para manter sua bela aparência.
Veja a lista dos 10 piores ingredientes para sua saúde. Fique atento, anote todos ingredientes e analise, pois pode ser que aquele produto que você tanto ama não seja tão inocente como você imagina.
1) Benzoato de Sódio
Qual é o problema ? Um conservante de alimentos comum que impede o crescimento de fungos e leveduras. Quando combinados com as vitaminas C ou E, produz o benzeno cancerígeno. O benzoato de sódio priva nossas mitocôndrias (tomadores de energia celular) de oxigênio. Ele também tem sido associado a provocar hiperatividade nas crianças.
O que é isso ? encontrado em sucos, conservas, refrigerantes, molhos para saladas pré-fabricados, condimentos.
01
2) BHA e BHT (Butil-hidroxianisol butilado e hidroxitolueno)
Qual é o problema? Um conservante que impede a quebra de gorduras. O Instituto Nacional de Saúde do EUA afirma que BHT / BHA são “razoavelmente cancerígenos para os humanos“. Um substituto natural que faz o mesmo trabalho na preservação de alimentos seria a vitamina E, que você pode encontrar na seção de comida natural.
O que é isso? Encontrado em batata frita, banha, manteiga, cereais, purê de batatas instantâneo, conservas de carne, cerveja, pães, bebidas e sobremesa, misturas, goma de mascar e outros alimentos.
02
3) MSG (glutamato monossódico)
Qual é o problema? Um realçador de sabor que é conhecido por danificar o centro da regulação do apetite na área do cérebro conhecida como hipotálamo, causando resistência e eliminando, assim, a sensação de estar “cheio”. Ele é conhecido como um excitotoxina, um produto químico super estimulante. MSG também promove a inflamação do fígado e displasia.
O que é isso? Encontrado em enlatados e sopas enlatadas, misturas de sopa secas, refeições congeladas preparadas, refeições preparadas enlatados, fast food,comida chinesa, guisado, pimentão, feijão enlatado, molho para salada e os famosos temperinhos usado pelas mamães para dar sabor a nossa comidinha.
03
4) Adoçantes artificiais
Qual é o problema ? Usado como um substituto para o açúcar. Foi recentemente descoberto que os adoçantes artificiais mudam a enorme colônia de bactérias benignas existentes em nosso intestino para bactérias nocivas que aumentam o risco de diabetes e obesidade. Um estudo também descobriu que mulheres que bebem dois refrigerantes diet por dia tem 50% mais probabilidades de morrer de doenças relacionadas com o coração.
O que é isso ? Encontrado em iogurtes de baixas calorias, águas com sabor, sucos, gomas, refrigerantes diet, salgadinhos. (Adoçantes artificiais comuns: acessulfame de potássio, aspartame, glicerol, HSH, isomalte, lactitol, maltitol, polidextrose, sacarina, sorbitol, Sucralose). Existe adoçantes naturais como Stévia, e outros
04
5) Bromato de potássio

Qual é o problema ? Um aditivo alimentar utilizado na confecção de pão para amaciar e branquear a massa. Bromato de potássio é proibido em países como Canadá, Brasil e China, devido as suas propriedades cancerígenas. É particularmente conhecido por provocar o cancro renal e da tireoide. Embora a maioria do bromato de potássio quebre-se durante o processo de cozimento, os testes confirmaram que as quantidades vestigiais podem permanecer em produtos de panificação acabados.
O que é isso? Encontrados em pães de sanduíche de fast-food, pizzas congeladas pré-fabricados, populares massas de marca, assados ​​e processados.
05
6) Acrilamida
Qual é o problema ? A acrilamida é um produto químico cancerígeno , um subproduto do processamento de alta temperatura.
O que é isso ? Encontrado em alimentos aquecidos acima de 120 graus celsius. Frituras, como batatas fritas. A fumaça do cigarro também contém acrilamida.
06
7) O nitrito de sódio ou nitrato
Qual é o problema? O sal utilizado principalmente na preservação de carne processada. Nitratos e nitritos têm sido associados ao câncer de pâncreas em ratos. Diminuir a quantidade de consumo de produto animal também é importante. A Onu afirma em um novo relatório que 70% das doenças modernas é de origem animal.
O que é isso ? Encontrado em salsichas, bacon, carnes, embutidos e sopas enlatadas.
07
8) HFCS (Xarope de Milho)

Qual é o problema? Um açúcar processado e refinado extraído do milho, conhecido por contribuir para diabetes, síndrome metabólica, e muito mais. Os americanos consomem mais calorias do HFCS que qualquer outra fonte.
O que é isso? encontrados em refrigerantes, doces, lanches de lanchonetes, sucos concentrados, cereais processados​​, xaropes de café, coberturas de sorvetes, condimentos.
08
9) Óleo vegetal bromado (BVO)

Qual é o problema? BVO é um aditivo alimentar que mantém o aroma em refrigerantes e bebidas de esportes. Ainda é legal nos EUA, mesmo que seja proibido na União Europeia, Japão e Austrália, pois contém bromo, o elemento encontrado em retardadores que tem sido associados a problemas nervosos. No início deste ano, Fanta, Mountain Dew e Gatorade anunciaram que tinham removido BVO de seus produtos, mas algumas marcas de refrigerantes genéricos ainda o utilizam, por isso, veja sempre a lista de ingredientes. (Ou melhor ainda, ignorar o refrigerante e desfrutar de um pouco de água refrescante em seu lugar ou mesmo um suco natural)
O que é isso ? encontrado em refrigerantes e bebidas esportivas.
09
10) Cores Azul, Verde, Vermelho e Amarelo
Qual é o problema ? As cores artificiais têm sido associadas a problemas na tireoide, supra-renal, bexiga, rins. Existem também corantes naturais que são mais recomendados que os artificiais.
O que é isso ? Encontradas em doces coloridos, cereais, barras de chocolate,sucos, bebidas esportivas.
10

Fonte: Por Jeff Roberts Yogui.co collective-evolution.com.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

BRASIL É O MAIOR CONSUMIDOR DE RIVOTRIL DO MUNDO


Saiba como um calmante tarja preta tem sido usado para aplacar os sentimentos ruins de jovens, trabalhadores e donas de casa
Todo mundo tem um refúgio a que costuma recorrer para aliviar o peso dos problemas. Pode ser um lugar tranquilo, talvez a praia. O pensamento em uma pessoa querida. Uma extravagância, como compras ou aquele prato proibido pelo médico. Ou pode ser o armarinho de remédios de casa. O Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do Rivotril. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto – em 2004, era o 4º da lista.
Na farmácia não se encontra produto descrito como “paz em drágeas” ou “xarope de paz”. Mas muita gente acha que é isso o que deveria dizer o rótulo do Rivotril, um ansiolítico (ou, popularmente, um calmante).
Rivotril é prescrito por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade – nos casos em que o sofrimento tenha causa bem definida. Mas tem sido usado pelos brasileiros como elixir contra as pressões banais do dia a dia: insônia, prazos, conflitos em relacionamentos. Um arqui-inimigo dos dilemas do mundo moderno.
Tanto que o Brasil é o maior consumidor do mundo em volume de clonazepam, o princípio ativo do remédio. Serão 2,1 toneladas em 2010, o que coloca o Rivotril no topo das paradas farmacêuticas daqui. É o 2º remédio mais vendido no país, à frente de nomes como Hipoglós e Buscopan Composto – em 2004, era o 4º da lista.
Só perde agora para o Microvlar, anticoncepcional com consumo atrelado à distribuição pelo governo via Sistema Único de Saúde (SUS).
E olhe que o Rivotril é um remédio tarja preta.
Só pode ser comprado na farmácia com a receita do médico em mãos. “A maior parte das vendas desse medicamento acontece via prescrição. Mas muitos conseguem o remédio com receita em nome de outros pacientes ou até pela internet“, afirma Elisardo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Unifesp. Em alguns casos, até há a prescrição – mas de um médico não especialista, segundo Alexandre Saadeh, professor do Instituto de Psiquiatria da USP. “Ginecologistas costumam prescrever Rivotril para pacientes que sofrem fortes crises de TPM“, diz. Até porque poucos brasileiros vão ao psiquiatra, de acordo com a Roche, laboratório responsável pelo Rivotril. “Grande parte dos brasileiros tem dificuldade de acesso a psiquiatras, e isso está relacionado à prescrição do Rivotril por médicos não especialistas“, afirma Maurício Lima, diretor-médico da Roche.
Foi assim, por via não ortodoxa, que a popularidade do Rivotril cresceu. Não é difícil ouvir donas de casa recomendando o remédio a uma amiga que tem tido problemas para dormir. “Quem nunca ouviu que uma tia ou uma vizinha toma Rivotril há 20 anos e só dorme com isso?“, pergunta o professor de psiquiatria do curso de medicina da PUC de São Paulo, Carlos Hubner. Ou achar relatos do tipo “Rivotril é meu melhor amigo” no Orkut e no Facebook. Nessas histórias, o Rivotril aparece sempre como um freio para sentimentos como medo, rejeição, angústia, tristeza e ansiedade.
Houve Big Brother em que eu estava com muita ansiedade e usava Rivotril para entrar no ar“, disse Pedro Bial em entrevista à revista Playboy. O remédio tem sido usado até para cortar o efeito de outras drogas, segundo o psiquiatra André Gustavo Silva Costa, especialista em tratamento de dependentes químicos. “Jovens têm tomado o Rivotril para cortar o efeito de drogas como cocaína. Eles querem dormir bem para conseguir trabalhar no dia seguinte“, diz.

O que é que o Rivotril tem?

Mas que mágica é essa? Quando somos pressionados, algumas áreas do cérebro passam a trabalhar mais. Vem a ansiedade. O Rivotril age estimulando justamente os mecanismos que equilibram esse estado de tensão – inibindo o que estava funcionando demais. A pessoa passa a responder menos aos estímulos externos. Fica tranquila. Ainda que o bicho esteja pegando no trabalho, o casamento indo de mal a pior e as contas se acumulando na porta. É essa sensação de paz que atrai tanta gente. Afinal, a ansiedade traz muito incômodo: suor, calafrios, insônia, taquicardia… “Muitas vezes o sofrimento se torna insuportável. O remédio é valioso quando o paciente piora“, diz Silva Costa. Para a carioca Bruna Paixão, de 32 anos, funcionou. “Um dia tomei uma bronca do meu chefe e fiquei péssima. Só pensava nisso. Aí resolvi tomar Rivotril para dormir. Tinha uma caixa em casa, dada por um amigo médico. Assisti um pouco de TV, conversei com um amigo no telefone e fui ficando bem“, diz.
Justamente por trazer essa calma toda, o Rivotril não é recomendado a qualquer um. Seu consumo por profissionais que têm de se manter ágeis e em estado de alerta – como pilotos de avião e operadores de máquinas, por exemplo – é desaconselhado por médicos. “O Rivotril dá a falsa impressão de que a pessoa produz mais, mas a verdade é que o remédio só deixa mais calmo“, diz José Carlos Galduroz, psiquiatra da Unifesp.
Não é só com o Rivotril que isso acontece. Os calmantes da família dele – os chamados benzodiazepínicos – têm o mesmo papel. São remédios como Lexotan, Diazepam e Lorax. Em parte, o Rivotril ficou famoso ao pegar carona na onda dos “benzo”.
Eles surgiram na década de 1950, e logo viraram os substitutos para os barbitúricos, como o Gardenal. Os barbitúricos têm indicação semelhante à dos benzo. Mas são mais perigosos: a linha entre a dosagem indicada para o tratamento e aquela considerada tóxica é muito tênue. A mais famosa vítima dos excessos de barbitúricos foi Marylin Monroe (embora haja dúvidas sobre o envenenamento acidental da atriz). Quando surgiram os benzodiazepínicos, o mundo achou um combate mais seguro à ansiedade. “Uma overdose de remédios como o Rivotril é praticamente impossível”, diz Saadeh, da USP.
É verdade, o Rivotril tem berço, vem de uma família benquista pelos médicos. Isso já garante uma popularidade. Mas ele tem uma vantagem extra em relação aos parentes. Seu tempo de ação é de, em média, 18 horas no organismo, entre o início do relaxamento, o pico do efeito e a saída do corpo. É o que os médicos chamam de meia-vida. “A meia-vida do Rivotril é uma das mais confortáveis para o paciente, porque fica no meio-termo em relação aos outros remédios para a ansiedade e facilita a adaptação”, diz Saadeh. Na prática, esse meio-termo significa que o efeito do Rivotril não termina nem cedo demais – o que poderia fazer o paciente acordar de uma noite de sono já ansioso – nem tarde demais – o que não prolonga a sedação por um período maior que o desejado.
No Brasil, o Rivotril tem ainda outra vantagem importante. Repare: somos os maiores consumidores mundiais do remédio, mas estamos apenas na 51ª colocação na lista global de consumo de benzodiazepínicos. Ou seja: o mundo consome muitos benzo, nós consumimos muito Rivotril. Por quê? Por causa do preço. Uma caixa de Rivotril com 30 comprimidos (considerando a versão de 0,5 miligrama) custa em torno de R$ 8. O principal concorrente, o Frontal, da Pfizer, custa cerca de R$ 29.
Tudo isso faz o pessoal se esquecer da tarja preta do remédio. Mas ela está lá por um motivo, é claro. E esse motivo é o risco de dependência.
De acordo com a Anvisa, 41.032 farmácias têm autorização para comercializar medicamentos controlados no País.


Os medicamentos, conhecidos como “tarja preta”, são indicados para tratamento de ansiedade, depressão, pânico, insônia e bipolaridade e só têm autorização para serem vendidos com receita médica em farmácias autorizadas pela Anvisa, mas é fácil encontrá-los à venda livremente na internet.

O risco é o mesmo visto em outros benzodiazepínicos. São dois, aliás. O de dependência química e o de dependência psicológica. Na química, o processo é parecido com o gerado por drogas como álcool e cocaína. O uso prolongado torna o cérebro dependente daquela substância para funcionar corretamente. A outra dependência é a psicológica. A pessoa até para de tomar o remédio, mas mantém uma caixa sempre no bolso como precaução.

Cerca de 80% das pessoas que usam benzodiazepínicos ficam dependentes em 2 ou 3 meses de uso“, diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, de São Paulo. “E a maioria tem sídrome de abstinência se o remédio for tirado de uma hora para outra.

Em casos mais graves, a abstinência pode levar o paciente a uma internação. A pessoa pode ver, ouvir e sentir coisas que não existem, apresentar delírios (como ser perseguida por extraterrestres), agitação, depressão, apatia, entre outros sintomas. E para cortar a dependência? “O paciente precisa querer parar.

Há drogas que tratam os sintomas da abstinência em no máximo 4 semanas”, afirma Carlo Hubner, da PUC. Livrar-se do Rivotril é duro porque é preciso enfrentar todos os fantasmas de que o paciente queria se livrar quando buscou o remédio. Afinal, o remédio só esconde os problemas. Eles continuarão lá, à espera de solução. O verdadeiro adeus é o momento em que se aprende a lidar com a ansiedade. Sozinho. Ou talvez com uma passadinha rápida na praia. Pensando no namorado. Ou com a ajuda daquela lasanha (bem gorda).
 Leia mais:





terça-feira, 26 de agosto de 2014

MEDITAÇÃO É SAÚDE

Médicos e praticantes contam como a meditação pode ajudar a prevenir doenças e até curar outras através do treinamento mental – isso porque essa técnica provoca mudanças fisiológicas no organismo   LAURA LOPES
Um dos grupos de idosos de uma UBS em SP: eles aprendem técnicas de relaxamento, concentração e meditação

"Meditar é a mesma coisa que ir a um spa e ficar relaxando". Se você pensa assim, não está distante do senso comum, mas pode estar perdendo a oportunidade de experimentar os benefícios da meditação. Técnica tradicional no Oriente, a meditação é objeto de estudo entre especialistas ocidentais há décadas. Aos poucos, vem ganhando adeptos no Brasil e seus benefícios já são detectados até mesmo em experiências clínicas.
Ricardo Zanardi Ramalho é médico da família e clínico geral em São Paulo. Há seis meses, vem aplicando, em Unidades Básicas de Saúde da cidade, técnicas de meditação para grupos da terceira idade, dependentes químicos e pessoas com transtorno de ansiedade, depressão e estresse. Alongamentos, exercícios leves, e de concentração e respiração completam o tratamento. Os resultados ainda não são rigorosamente científicos, mas Ramalho conta que, ao fim da prática, os pacientes apresentavam melhorias: muitos tinham a pressão arterial reduzida, alguns portadores de distúrbios do sono relataram grande melhora e deixaram de usar medicações controladas. “A meditação exige esforço, empenho, é um processo ativo”, diz Ramalho. “Ela envolve desenvolvimento cerebral e provoca mudanças estruturais no cérebro”.
Essas mudanças observadas pelo médico vêm sendo detectadas em estudos científicos há várias décadas. Desde meados dos anos 1970, o médico Herbert Benson publica livros e artigos científicos sobre o tema. Hoje, além de professor da Faculdade de Medicina de Harvard, é diretor do Instituto Benson-Henri (BHI), do Hospital Geral de Massachusetts, que investiga a interação mente/corpo por meio de preceitos da medicina, ou o que ele chama derelaxation response (resposta de relaxamento). Benson, sua equipe e inúmeros cientistas mundo afora já conseguiram provar que meditar diminui o metabolismo, os batimentos cardíacos e o ritmo da respiração, provoca relaxamento muscular e sensação de bem-estar, reduz a pressão sanguínea e aumenta a temperatura corporal periférica. Este último reflexo, dizem os especialistas, seria a razão de os monges budistas não sentirem frio mesmo em baixas temperaturas.

 Você pensa que meditar é fácil?
Na população em geral, principalmente no Ocidente, onde desde cedo as pessoas têm seus cérebros treinados a serem hiperativos e muito mais focados nos aspectos externos do que internos, este treinamento pode gerar um certo desconforto, ansiedade e fazê-la desistir antes mesmo que possa alcançar os benefícios iniciais (que são muitos) e conhecer de fato o processo. É como um macaco que pula de galho em galho e fica extremamente irritado quando necessita fixar-se a um mesmo galho por um longo período de tempo.

O aviso é do médico Ricardo Zanardi Ramalho. No começo, ficar na mesma posição durante muito tempo causa dores. Além disso, a concentração profunda exige muito esforço e dedicação. Alguém já tentou se concentrar em sua própria respiração e no funcionamento do seu organismo, sem pensar em mais nada? Esta repórter tentou várias vezes durante a apuração da reportagem e, das duas, uma: ou relaxava tanto que adormecia ou se pegava pensando em milhões de coisas ao mesmo tempo, sem nem perceber em como os pensamentos tinham ido da concentração aos problemas que perturbam diariamente...

A ciência provou até que quem medita por um longo período pode sentir menos dor do que aqueles que não meditam. Um grupo da Universidade de Montreal publicou um trabalho, há quatro meses, mostrando por meio de imagens de ressonância magnética, como o cérebro de quem medita reage a estímulos de dor. Embora o praticante conheça a dor, ela não é processada na parte do cérebro responsável por avaliar, raciocinar e memorizar informações. "Achamos que [quem medita] sente as sensações, mas encurta o processo, impedindo a interpretação dos estímulos dolorosos”, diz o principal autor do trabalho, Pierre Rainville. É como se quem medita desligasse certas áreas do cérebro receptivas da dor, mesmo experimentando-a.
O monge Bhante Yogavacara Rahula em visita ao Brasil

Para os budistas, há uma fórmula subjetiva para essa explicação científica da dor. Em recente visita ao Brasil, na qual palestrou sobre meditação para especialistas e leigos na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, uma das mais respeitados do país, o monge Bhante Yogavacara Rahula, do monastério Bhavana Forest, nos Estados Unidos, explicou que sofrimento = dor x resistência. A fórmula significa que quanto mais resistência você oferece à dor, mais você se apega a ela, causando mais sofrimento. Em caso de resistência zero, o sofrimento decorrente da dor é nulo. Uma mente bem treinada faz com que você não dê tanto peso às intempéries, e isso o afasta daquilo que é ruim. “O segredo é não lutar contra as realidades da vida, contra a impermanência”, afirma Rahula. “Dor é dada, sofrimento é opcional”, diz.
Rafael Ortiz, ortopedista do Hospital das Clínicas, explica. "Toda experiência cognitiva surge por um tempo e desaparece. Só que as nossas lembranças fazem com que o Sistema Nervoso Central continue reverberando aquela sensação já experimentada por meio de estímulos nervosos”, afirma. Por exemplo: se você estiver de olhos fechados e sentir algo tocando sua bochecha, pode concluir várias coisas. Se acontecer no meio de uma floresta, e sentir medo, pode achar que é uma aranha. Se estiver com o namorado, que se trata da mão dele. “A experiência adquirida muda como você interpreta as sensações”, diz. A intenção da meditação é fazer com que as pessoas se desapeguem dessas memórias e, com isso, consigam se livrar da dor rapidamente.
Ortiz começou a meditar há nove anos mais por uma busca existencial do que por problemas de saúde. Hoje diz que os benefícios da meditação Vipassana – a que ele pratica e uma das várias técnicas existentes – são inúmeros. Antes, o médico tinha muita dificuldade para respirar com o nariz por conta de uma má formação do palato e por crises de rinite – agora não mais. Ele também sofria de asma e tomava muitos remédios, abandonados atualmente. Quando criança, era avaliado como se tivesse transtorno de déficit de atenção. “Eu me tornei uma pessoa mais calma nos últimos anos. E, sem dúvida, tem a ver com a meditação”, afirma. Segundo Ortiz, as pessoas confundem felicidade com excitação. Depois da meditação, ele descobriu que a felicidade está ligada à paz e à tranquilidade.
O médico Rafael Ortiz curou seus problemas respiratórios, e sente-se mais calmo e preparado para lidar com dificuldades

A hoje empresária chocolatier Cintia Sanches Lima era executiva de marketing de uma multinacional antes de descobrir o que diz serem os benefícios da meditação. Por estresse e desconforto físico, teve duas infecções respiratórias fortes, que a obrigavam a dormir apenas três horas por noite. Resolveu pedir demissão. "A meditação foi uma surpresa pra mim", diz, sobre seu primeiro contato com esta técnica milenar: uma reportagem de TV. Ela viajou para o Nepal e passou 45 dias em um monastério para aprender técnicas de meditação. Hoje pratica todos os dias e há mais de um ano não tem mais crises respiratórias. "Minha saúde melhorou muito. Se começa um resfriado, eu sinto bem no começo, muito antes de se manifestar, e passo a me cuidar melhor", afirma. Além da saúde, Cintia percebeu uma mudança em seu comportamento. "Eu comecei a pensar melhor, a mente fica clara e aberta. Também ajuda na criatividade", afirma. Segundo ela, foi assim que conseguiu empreender, com sucesso, seu próprio negócio. Mas ela avisa: a meditação não é um remédio que começa a fazer efeito rapidamente. "Você continua com os problemas, mas sabe lidar melhor com eles. São ferramentas que ajudam no seu controle mental", diz.
No budismo, a sensação de paz interior tem a ver com a clareza mental que a técnica permite aos praticantes. Segundo os ensinamentos de Buda, o sofrimento humano é decorrência de um tripé: cobiça (desejar além do necessário para satisfazer prazeres e vícios), raiva (o apego estimula a raiva, a vingança e a violência) e ignorância (não conhecer a interação corpo/mente). Desapegado desses sentimentos, prossegue a teoria, o homem consegue manter um afastamento sadio das situações para tomar atitudes mais bem pensadas, justas. A meditação, por meio de transformações fisiológicas, teria a função de fazer com que o praticante alcance uma capacidade cognitiva acima da média e experimente a vida com menos agressividade, com menor resposta ao estresse.
A meditação pode ser usada no combate a:
 • hipertensão;
• doenças ligadas ao estresse;
• depressão, ansiedade e raiva excessiva;
• insônia;
• infertilidade;
• artrite;
• irregularidades nos batimentos cardíacos;
• no tratamento da dor em doenças crônicas,
• e para melhorar o sistema imunológico.

Em casos em que não a doença não pode ser curada, a meditação pode ser usada como recurso terapêutico a quem não responde bem a tratamentos convencionais, ou em conjunto com eles.
A calma produzida pela meditação foi explicada cientificamente em 2009, por pesquisadores ligados ao Hospital Geral de Massachusetts. Eles analisaram a densidade da massa cinzenta em uma área do cérebro chamada amígdala (que nada tem a ver com a amígdala da garganta), reguladora da resposta ao estresse, como liberação de hormônios, aumento da pressão sanguínea e expressão facial de medo. Os participantes relataram altos níveis de estresse no mês anterior ao experimento. Depois de oito semanas de práticas como meditação, yoga e vivências em grupo, todos os participantes relataram uma significante redução do estresse. E, quanto maior a diminuição do estresse experimentada, maior a diminuição da densidade da amígdala direita. Isso significa, também, que essa parte do cérebro modela o comportamento inicial de percepção automática do estresse (como xingar o motorista do carro da frente que te deu uma fechada). Se a densidade da amígdala diminui, esse tipo de resposta ao estresse será menos frequente.
Foi por isso que Natália Parizotto, pesquisadora e estudante de Serviço Social, começou a meditar há três anos. “Para parar de chorar e brigar, melhorar o relacionamento com as outras pessoas. Eu reagia de uma forma que não era devida”, diz. Hoje ela consegue ter controle sobre suas reações, pensa melhor antes de agir – ou seja, não tem mais um comportamento automático frente aos estímulos de estresse. “Eu consigo fazer atividades mais chatas e dou menos peso (a elas). Eu diferencio o que é a coisa em si do meu estado de espírito”, diz. Mas essa tranquilidade em tomar decisões diminui quando ela fica muito tempo sem meditar –Natália relata que perde a paciência mais facilmente e volta a ter um pouco do comportamento explosivo anterior.
Andreza deixou a carreira administrativa e hoje estuda terapias holísticas depois de se livrar da síndrome do pânico com a ajuda da meditação

Esse processo também é explicado pela ciência. Em janeiro deste ano, pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison publicaram um artigo dizendo que a resposta automática ao estresse até então conhecida – aquela que aumenta os níveis de adrenalina, faz você correr ou gritar em situações de perigo, o chamado “instinto de sobrevivência” – confunde o cérebro. Essa resposta pode romper com a habilidade de pensar claramente e tomar decisões complexas. Já o praticante de meditação fica menos alerta diante de um estímulo de estresse, mas com maior capacidade de tomar decisões estratégicas.
Obviamente essas mudanças nas tomadas de decisões surtem efeitos sobre o estado psicológico do indivíduo. Segundo um trabalho do Centro de Dependência e Saúde Mental (CAMH), no Canadá, publicado no Archives of General Psychiatry em dezembro de 2010, a meditação oferece a mesma proteção que antidepressivos contra recaídas. Durante 18 meses após uma crise e posterior melhora, pacientes que foram tratados com remédios tiveram o mesmo índice de recaída que aqueles tratados apenas com meditação. Há, nessa descoberta, duas boas notícias: 1) os pacientes costumam parar de tomar remédios por conta dos efeitos colaterais, mas ninguém para de meditar, e, 2) meditar não gera despesa financeira.
Foi com meditação que a terapeuta Andreza Gonçalves de Oliveira conseguiu sair de um quadro de depressão que envolvia síndrome do pânico. Ela trabalhava em uma multinacional e adoeceu, tamanha era a pressão cotidiana. Largou a área administrativa há um ano e meio, e, em 2010, passou a se dedicar à meditação e ao estudo de terapias holísticas. Foi nessa época que desistiu de buscar ajuda médica e psicológica para os sintomas do pânico. “Você simplesmente não aceita sua condição quando entra em depressão. Com a meditação, a sua mente vai se aquietando e passa a observar melhor a realidade”, afirma. Foi então que ela percebeu que estava doente e que tinha que se cuidar. Os 10 dias em um retiro “me libertaram dos sentimentos que eu tinha de apego pelas coisas, de medo, de raiva, sentimentos guardados durante muitos e muitos anos”, afirma. Foi o fim do problema psiquiátrico e das visitas assíduas a médicos, e um novo recomeço. 
Universidade de Harvard
A espessura da ínsula (verde) e o córtex pré-frontral cerebral em quem medita é mais grossa


• 2005: em dezembro, Sara Lazar, do Hospital Geral de Massachusetts, conseguiu mostrar, através de imagens de ressonância magnética, que a meditação aumenta a espessura do córtex pré-frontral cerebral – região associada ao planejamento de comportamentos cognitivos complexos. A espessura da ínsula direita – ligada às sensações corporais e às emoções – também se mostrou mais grossa em praticantes de RR em relação ao grupo de controle. Foi a primeira evidência de que a meditação está associada a as alterações na estrutura do cérebro. 

• 2008: estudo publicado em julho pelo BHI mostrou, pela primeira vez, que a RR produz uma mudança no padrão de ativação dos genes – e maior ela é quanto mais tempo a meditação é praticada. O mesmo trabalho mostrou que os praticantes tiveram menos danos fisiológicos celulares ligados ao estresse do que o grupo de controle.

• 2009: a amígdala direita é responsável pela resposta automática ao estresse: produz hormônios, aumenta os batimentos cardíacos... cientistas ligados ao Hospital Geral de Massachusetts descobriram que, depois de oito semanas de prática de meditação, houve redução da densidade da massa cinzenta da amígdala dos participantes. Quanto menos relatavam estresse, maior a redução.

• 2009: pesquisadores do Centro Médico de Pesquisa Avançada em Yoga e Neurofisiologia, na Índia, descobriram que praticar meditação cíclica duas vezes ao dia melhora a qualidade objetiva e subjetiva do sono na noite seguinte. Meditação cíclica é uma técnica que combina posturas de yoga intercaladas com repouso. 

• 2010: em junho, um grupo da Universidade do Estado da Flórida publicou estudo mostrando que o treinamento mental reduz significativamente o estresse e a supressão do pensamento e aumenta a recuperação fisiológica de alterações relacionadas ao alcoolismo. Dessa maneira, a meditação atinge os principais mecanismos ligados à dependência alcoólica e pode ser um tratamento alternativo para prevenir recaídas entre os mais vulneráveis. 

• 2010: um grupo ligado ao BHI, liderado por Marlene Samuelson, provou que mulheres brancas submetidas a um programa de 2,5 horas semanais de práticas mente/corpo durante 12 semanas tiveram uma significativa redução na frequência de 12 queixas cotidianas, como dor de cabeça, confusão visual, tontura, náusea, prisão de ventre, diarréia, dor abdominal, dor nas costas, dor no peito, papitações, insônia e fadiga. 

• 2010: em dezembro, um grupo da Universidade de Montreal descobriu por que quem medita sente menos dor. Essas pessoas têm a capacidade de desligar algumas áreas cerebrais responsáveis pela sensação da dor, mesmo experimentando-a. Dois grupos, um de controle outro de pessoas que meditavam, fora submetidos a estímulos de dor. Os que meditavam tiveram respostas menores para a dor, bem como um funcionamento menor das áreas do cérebro responsáveis pela cognição, emoção e memória. Eles sentiam dor, mas cortavam o processo rapidamente, refreando a interpretação que o cérebro tinha desse estímulo. 

• 2010: em dezembro, um grupo do Centro de Dependência e Saúde Mental (CAMH), no Canadá, publicou um estudo provando que a meditação tem o mesmo efeito protetor que os remédios contra recaídas em pessoas com depressão. 

• 2010: estudo da Universidade da Pennsylvania mostrou melhora na função neuropsicológica e aumentos significativos no fluxo sangüíneo cerebral em indivíduos com perda de memória submetidos a um programa de meditação de oito semanas. 

• 2011: ao passo que a meditação faz diminuir a densidade de massa cinzenta da amígdala, ela aumenta a densidade de uma região do cérebro chamada hipocampo, responsável pelo aprendizado e memória, e associada ao bem-estar, compaixão e introspecção. Foi o que descobriu um grupo do Hospital Geral de Massachussets, que publicou o estudo em janeiro na Psychiatry Research: Neuroimaging

• 2011: pesquisadores da Universidade da Cidade de Nova York publicaram em fevereiro um trabalho que mostra a meditação pode ser útil na redução da ansiedade. Os participantes relataram que se sentiram mais calmos, relaxados, equilibrados e centrados após um mês de prática.