SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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sábado, 1 de março de 2014

SOZINHOS, NÃO SOLITÁRIOS



Solidão é, para muitos, um terrível fantasma. Temida, mas inevitável num ou noutro momento, torna-se, não raro, a companheira da velhice. Mas na verdade está presente a vida inteira, desde a infância.
PARA SEMPRE SOZINHOS
Isto porque existe uma solidão inerente à existência. Ser só é a condição primordial para ser um indivíduo, considerando-se que nunca alguém sentirá da mesma forma, com o mesmo sentir, a mesma intensidade, o mesmo colorido, o que outra pessoa está sentindo. Quando eu sinto, muitas vezes penso; e o meu pensar, para chegar até outrem, tem que se revestir de um código, seja uma palavra ou gesto. Entre o eu e o outro já existe, notoriamente, uma distância a ser percorrida pelo símbolo ou sinalização. E, já não bastasse isso, há que passar ainda o pensamento original pela barreira da interpretação. O que eu digo deve ainda ser interpretado pelo outro. E cada interpretação deriva de uma experiência própria, única, intransferível.
Daí estarmos sempre sozinhos. Porém não significa que devemos estar solitários.
SOZINHO X SOLITÁRIO
Há uma sutil diferença entre sentir-se sozinho e estar solitário. Ser só, como dissemos, é humano. Solitário, não. Sentimos necessidade de acompanhar uns aos outros, pois somos instintivamente seres gregários. Nossa natureza nos obriga a precisar de companheiros.
Que faz um homem solitário? Que poderá construir, realizar, edificar, sem o concurso de algum parceiro? Que teria sido da raça humana, não fossem os primatas se reunindo em bandos, em grupos de caçadores e agricultores?
Tolo aquele que pensa poder prescindir dos demais. A vida ensinará que não pode estar à parte.
Alguns dizem ser como peixes fora do aquário, reclamam não encontrar com quem compartilhar as idéias. Isolam-se enquanto lamentam a própria inadequação, mas na verdade estão ilhados no orgulho. Com que ar de superioridade não dizem que os demais pensam diferente, em comentários de disfarçada humildade, quando queriam dizer que os outros pensam pobremente, que não lhes estão à altura!…
PARA EVITAR A SOLIDÃO
Mas a vida ensina. Chega o dia em que somos todos iguais, irremediavelmente: o dia da doença, da aproximação da morte, do medo, da carência afetiva, como foi o dia em que nascemos. Quando se precisa de um colo, pouco importa o quanto se pode conversar, trocar idéias. Colo é colo, e um sábio pode se comprazer no colo de um ignorante, se ali sentir-se verdadeiramente amado. Assim, o bebê, que desconhece ainda a força do verbo, vive como ninguém a experiência de ser uno com o outro.
Ser uno com o outro é não julgar, nada esperar, simplesmente estar presente. É o momento em que a distância que nos separa da outra pessoa reduz-se ao máximo, e nos damos conta de que, embora sejamos sempre únicos, não estamos à parte.
Para evitar a solidão, é preciso aprender a ver o que está além dos olhos. Ver dentro do outro. Ser empático. Quando o outro parecer tão diferente a ponto de nos calar devido a impossibilidade de fazer um contato pela linguagem, é preciso primar o contato com o potencial do outro. Como disse Terêncio*: “Sou humano, e nada humano é estranho”. Em algum aspecto, já que somos todos humanos, nos encontramos, e o desafio está em nos permitirmos este encontro.
Às vezes ficamos acomodados na perspectiva de que alguém nos arranque da solidão. Que alguém preencha nosso vazio interior. Mas esta é uma tarefa para nós mesmos. Como esperar que o outro venha se não o convidamos? Se quando ele vem, o submetemos a um teste de seleção? E nosso interior vazio não está assim pela falta de outra pessoa, mas pela falta de nós mesmos. Quando vivemos uma vida alheia a nós mesmos, quando esquecemos quem realmente somos, quando ignoramos nosso potencial, aí sim vem o vazio. Estamos então simplesmente ocos.
Todos nascemos sozinhos, não solitários. Solitários, nós que nos fazemos. E assim, não fazemos nada.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

SOZINHO EM UMA MULTIDÃO


As Festas do Natal e do Ano Novo são, muitas vezes, um momento para reunir os amigos e os parentes. As Festas podem também ser um momento em que as pessoas espiritualmente conscientes sentem certa solidão, até mesmo no meio de uma multidão.


Ajuda saber o que pode causar tal sensação de solidão, e por que isto afeta as pessoas espiritualmente conscientes, mais do que outras. Sua personalidade exterior é projetada para se concentrar nos cinco sentidos e na experiência do mundo exterior, que estes sentidos entregam.



Seu propósito aqui na Terra é passar pela experiência de ser um indivíduo, e isto é exatamente por que uma sensação de isolamento pode ocorrer, especialmente durante as Festas.



Assim como cada floco de neve é único, assim é cada pessoa. Seu principal objetivo na vida é experienciar a vida a partir de um ponto de vista individual, único. Você é uma expressão do Ser Infinito, enquanto ele se experiencia a partir de todos os pontos de vista possíveis.



Porque estamos todos conectados interiormente, precisamos reservar um momento para irmos além da aparência de separação de uma sala cheia de indivíduos e recordar a conexão interna que compartilhamos com as pessoas ao nosso redor.



Recordar esta conexão interior não é difícil.



À noite, no nível mais profundo do sono, você se reconecta com a sua família de alma e se emociona com a união que todos vocês compartilham. Famílias de alma consistem de pessoas que ressoam umas com as outras com o mesmo tom “musical” da consciência. Cada pessoa tem um tom de assinatura da consciência que representa quem ela é.



Quando você encontra pessoas em sua família de alma à noite, você as conhece pelo tom de assinatura exclusivo da consciência que se irradia delas. Não importa como o seu corpo espiritual pareça ao seu senso de visão espiritual, você as conhece pela forma com que o seu sinal exclusivo de consciência, o seu “tom de assinatura” lhe parece.



Cada pessoa pertence a um grupo principal de companheiros de alma, o que, normalmente, são em torno de oito almas. Este grupo principal vibra em estreita harmonia com outros grupos que, por sua vez, vibram em estreita harmonia com mais grupos ainda. O número de pessoas em uma extensa família de alma pode facilmente se estender para dois mil indivíduos ou mais.



Entre estes, especialmente os mais próximos, estão as pessoas com quem você interage de maneira significativa, quando passam a vida juntos na Terra. Na verdade, você planeja a sua vida como uma alma, antes que comece a sua vida, de modo que possa se organizar para se encontrar com amigos importantes que irão ajudá-lo através de experiências e eventos significativos nesta vida.



Parte de sua consciência vive com a essência pura de sua família de alma o tempo todo, não apenas à noite, quando o principal foco de sua atenção se eleva através dos reinos espirituais para encontrá-los. É a sua consciência desta parte conectada com a sua família de alma que faz com que você anseie por uma comunidade próxima que você experiencia naqueles outros reinos da consciência.



As Festas são bons momentos para se recordar disto, não importa como as pessoas pareçam diferentes da outra, através das suas personalidades superficiais, mas bem no nosso âmago, somos todos um.



Sinta a conexão.



Sinta o amor que une toda a vida neste universo e lembre-se de que, na realidade suprema, somos todos um.



Somos todos aspectos do Ser Infinito.

Fonte: Direitos Autorais: Owen Waters é o autor de Love, Light Laughter:

The New Spirituality, disponível em livro impresso ou como e-book em:http://www.infinitebeing.com/ebooks/love.htm 
Tradução: Regina Drumond  – reginamadrumond@yahoo.com.br