SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS

Aqui é o templo sagrado, em que nos permitimos desfrutar o contemplar da Vida, do Amor, da Alegria, do Perdão, da Gratidão, da Felicidade Plena, da verdadeira Paz ... tudo de bom. Navegue à vontade, deleite-se e se entregue plenamente com todo seu Ser. Um cantinho de amor, realizado para todos nós.

QUEM SOU EU?

EU sou presença Divina da Paz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina da Luz. Eu sou o EU

EU sou presença Divina do Amor. Eu sou o EU

EU sou presença de Deus em ação. Eu sou o EU

EU sou a porta aberta do meu coração, que, nada, nem ninguém pode fechar. Eu sou o EU.

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

EMOÇÕES À FLOR DA PELE




Todos nós já convivemos com o incômodo da raiva, do medo, da inveja, da impaciência, da vergonha e, principalmente, da ansiedade. Às vezes, é difícil admitirmos a presença destas emoções e, não raro, acabamos nos convencendo de são os outros os maiores causadores de nossos descontroles emocionais.

Afinal, quem abala nossa tranquilidade é o transito caótico, o som barulhento do vizinho, o conhecido que vota noutro partido, a corrupção que estamos vivenciando nos dias de hoje, o companheiro que nos ignora, o amigo que nos destrata, enfim, são tantas as situações que ficaríamos bastante tempo relacionando-­as.

Muitas vezes, quando as pessoas do nosso convívio familiar ou social tomam atitudes que não condizem com as nossas expectativas com relação a elas, podemos nos sentir enraivecidos. Isto nos mostra que qualquer expectativa sobre algo ou alguém acaba certamente em "decepção", ocasionando algum tipo de sofrimento.

Quantas vezes a consciência sabe que a reação de forma violenta faz mal, mas o sentimento pede vingança, ódio, magoa orgulho, egoísmo e vaidade? Quantas vezes os pensamentos e sentimentos são conflitantes, estão em desarmonia?

Uma emoção equilibrada transmite paz à alma, bem como uma emoção exagerada, nos excessos de fúria, leva-nos ao desequilíbrio.

Acredito que um dos pontos fundamentais para encontrarmos o ponto de equilíbrio em nossas emoções é procurarmos investir em nosso processo de autoconhecimento pois toda mudança inicia sempre de dentro para fora. Aprender sobre nós denota alguma forma de maturidade, especialmente, sobre como pensamos, o que sentimos e como funcionamos.

Ter a consciência de que somos responsáveis pelas emoções que sentimos diante de qualquer situação, como a raiva, a impaciência, a intolerância, a irritação, permite­-nos parar de criar "desculpas" para nossos comportamentos. Paramos de acusar o vizinho, o filho, o companheiro, o governo etc., por aquilo que estamos sentindo, colocando-nos, muitas vezes, numa situação cômoda e vitimesca. Lembrando que, ocasionalmente, o outro poderá ser o "gatilho" que ira acionar aquela emoção que já se encontrava há muito tempo conosco. A situação ou a pessoa em questão veio apenas despertar aquilo que precisamos trabalhar intimamente.

Acreditamos erroneamente que o outro é o culpado da situação, muitas vezes, julgando e condenando precipitadamente as pessoas, quando na realidade, somos nós quem devemos modificar nossa forma de ser, alterando nossas atitudes, transformando nossa vida interior. Quando, enfim, estivermos prontos para experimentar o verdadeiro sentimento de amorosidade em relação às pessoas e as coisas à nossa volta, atrairemos tudo aquilo que desejamos e buscamos, ou seja, a verdadeira felicidade, a paz, a serenidade.

Estar em paz consigo significa não se permitir ser envolvido pelo meio e influenciar as pessoas à sua volta com uma atmosfera de serenidade e plenitude. As situações aparentemente desagradáveis serão suavizadas e terão um desfecho mais rápido e satisfatório.

Fonte por Tania Paupitz

quarta-feira, 6 de maio de 2015

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ EMBURRA ...



Conhece alguém que quando fica bravo por qualquer motivo, emburra? Fica de cara fechada, não fala sobre o que está pensando e sentindo e pode levar dias até voltar ao normal? Talvez você mesmo seja assim, acreditando que esse é o seu jeito, a sua forma de lidar com o que te incomoda. 

Ok, tudo bem ter o seu jeito. Cada um deve mesmo encontrar uma boa maneira de digerir suas mágoas e suas irritações. Mas, convenhamos! A vida é mesmo curta! O tempo realmente voa. Cada vez mais, temos dificuldades de encontrar tempo para estar com quem amamos de forma tranquila, relaxada e entregue.

No trabalho, uma das características mais valorizadas de um profissional é a sua capacidade de comunicação e de conciliação. Então, pare e pense: de verdade, qual é a vantagem em emburrar? Note a palavra em si: emburrar. No dicionário, a explicação da expressão é algo como tornar estúpido, empacar. Mais ou menos como colocar a burrice para dentro de si. Tornar-se como um burro.

Ei, será? Será que é mesmo um bom jeito de ser? Será que adianta, melhora ou resolve algum problema? Bem, para as relações rasas, sem importância, talvez ficar emburrado não mude nada, a não ser para você mesmo, já que essa postura e esse estado só servem para te deixar amuado, ainda mais magoado e com pensamentos negativos.

E não é só isso! Pessoas que passam boa parte de seu tempo emburradas não encontram espaço e nem clima para serem alegres, bem humoradas, leves, divertidas e felizes. Afinal, elas terminam aprendendo a fazer um esforço considerável para sustentar a cara fechada e tensa de emburradas. E pode apostar: emburrar, cansa! Cansa o corpo, a mente, o coração e a alma! 

Até porque, precisam ficar pensando no que aconteceu de ruim. Precisam ficar repetindo para si mesmas o quanto estão certas e o quanto o culpado por sua mágoa é um cretino, idiota e insensível. Elas precisam validar a burrice que estão fazendo consigo mesmas, nem que para isso precisem distorcer os acontecimentos, exagerar as intenções e até inventar detalhes sórdidos que justifiquem seu emburramento.

Agora, some isso tudo de chatice aos desafios reais que todo relacionamento traz? Será mesmo que precisamos de algum exagero? Será mesmo que já não bastam os aprendizados que teremos de ter para amadurecer e viver encontros mais saudáveis, criativos e felizes? 

Eu sugiro, de verdade, que você pare de emburrar agora! Toda vez que se pegar emburrando, trate de desemburrar! Vá para frente do espelho e ria de si mesmo. Ou coloque uma música que você adora e dance por alguns minutos. Ou ainda corra até quem te incomodou e diga algo como "podemos falar sobre o que aconteceu e tentar resolver?". 

Enfim, existem milhares de maneiras de lidar com o que nos irrita e nos incomoda. Afinal, são convites para o crescimento. Então, reúna boa dose de sua inteligência e de sua sensibilidade e vá fazer esse dia valer a pena agora mesmo! A decisão é sua. Sempre sua!




Fonte por Rosana Braga

sábado, 21 de março de 2015

DOIS GRANDES LOBOS

Existe uma antiga história dos índios cherokee sobre o cacique de uma grande aldeia. Um dia, o cacique decidiu que era hora de orientar o seu neto favorito sobre a vida. Ele o levou para o meio da floresta, fez com que se sentasse sob uma velha árvore e explicou, “Filho, existe uma batalha sendo travada dentro da mente e do coração de todo ser humano que vive hoje. Embora eu seja um velho e sábio cacique, o líder da nossa tribo, essa mesma batalha é travada dentro de mim. Se você não souber dessa batalha, ela o fará perder o juízo. Você nunca saberá que direção tomar. As vezes vencerá na vida e, depois, sem entender o porquê, perceberá que está perdido, confuso, com medo, arriscado a perder tudo o que trabalhou tanto para ganhar. Você muitas vezes achará que está fazendo a coisa certa e depois descobrirá que fez as escolhas erradas. Se você não entender as forças do bem e do mal, a vida individual e a vida coletiva, o verdadeiro eu e o falso eu, você viverá a vida todo num grande tumulto.
“E como se existissem dois grandes lobos vivendo dentro de mim; um é branco e o outro é preto. O lobo branco é bom, gentil e não faz mal a ninguém. Ele vive em harmonia com tudo à sua volta e não se ofende se a intenção não era ofender. O lobo bom, sensato e certo de quem ele é e do que é capaz, briga apenas quando essa é a coisa certa a fazer e quando precisa se proteger ou à sua família, e mesmo então ele faz isso da maneira certa. Ele toma conta de todos os outros lobos da matilha e nunca se desvia da sua natureza.
“Mas existe o lobo preto também, que vive dentro de mim, e esse lobo é bem diferente. Ele é ruidoso, zangado, descontente, ciumento e medroso. Basta uma coisinha para que ele se encha de fúria. Ele briga com todo mundo, o tempo todo, sem nenhuma razão. Ele não consegue pensar com clareza, porque a sua ganância para ter sempre mais e a sua raiva e a sua ira são grandes demais. Mas trata-se de uma raiva infrutífera, filho, porque ela não muda nada. Esse lobo só procura confusão aonde quer que vá, e por isso sempre acaba achando. Ele não confia em ninguém, por isso não tem amigos de verdade.”
O velho cacique ficou sentado em silêncio durante alguns minutos, deixando que a história dos dois lobos penetrasse na mente do jovem neto. Então ele lentamente se curvou, olhou fixamente nos olhos do menino e confessou, “As vezes, é difícil viver com esses dois lobos dentro de mim, pois eles brigam muito para dominar o meu espírito”.
Cativado pela história do ancião sobre essa grande batalha interior, o menino puxou a tanga do avô e perguntou, ansioso, “Qual dos dois lobos vence, vovô?” E com um sorriso cheio de sabedoria e uma voz firme e forte, o cacique diz, “Os dois, filho. Veja, se eu escolho alimentar só o lobo branco, o preto ficará à espreita, esperando o momento em que eu sair do equilíbrio ou ficar ocupado demais para prestar atenção às minhas responsabilidades, e então atacará o lobo branco e causará muitos problemas para mim e nossa tribo. Ele viverá sempre com raiva e brigará para atrair a atenção pela qual tanto anseia. Mas, se eu prestar um pouquinho de atenção no lobo preto, compreendendo a sua natureza, se reconhecê-lo como a força poderosa que ele é e deixá-lo saber que eu o respeito pelo seu caráter e o usarei para me ajudar se um dia eu ou a tribo estivermos em apuros, ele ficará feliz, e o lobo branco ficará feliz também, e ambos vencerão. Todos venceremos”.
Sem entender direito, o menino perguntou,
“Não entendi, vovô.
Como os dois lobos podem ganhar?”
O cacique continuou a explicação:
“Veja, filho, o lobo preto tem muitas qualidades importantes de que eu posso precisar, dependendo das circunstâncias. Ele é feroz, determinado, e não se deixará subjugar nem por um segundo. Ele é inteligente, astuto e capaz dos pensamentos e estratégias mais tortuosos, o que é importante em tempos de guerra. Ele tem os sentidos aguçados e superiores que só aqueles que olham através da escuridão podem apreciar. Em meio a um ataque, ele poderia ser o nosso maior aliado”.
O cacique então tirou da sua bolsa alguns pedaços de carne defumada e colocou-os no chão, um à direita e o outro à esquerda. Ele apontou para a carne e disse,
“À minha esquerda está a comida para o lobo branco e à minha direita está a comida para o lobo preto. Se eu optar por alimentar os dois, eles não brigarão mais pela minha atenção, e eu poderei utilizar cada um deles como precisar. E como não haverá guerra entre eles, poderei ouvir a voz da minha sabedoria profunda e escolher qual dos dois pode me ajudar melhor em cada circunstância. Se a sua avó quer uma carne para fazer uma refeição especial e eu não cuidei disso como deveria, posso pedir para o lobo branco me emprestar a sua magia e consolar o lobo preto da sua avó, que estará zangada e faminta. O lobo branco sempre sabe o que dizer e me ajudará a ser mais sensível às necessidades dela. Veja, filho, se você compreender que existem duas grandes forças dentro de você e respeitar a ambas igualmente, as duas sairão ganhando e haverá paz. A paz, meu filho, é a missão dos cherokees – o propósito supremo da vida. Um homem que tem paz dentro de si tem tudo. Um homem dividido pela guerra em seu íntimo não tem nada.
Você é um jovem que precisa escolher como vai lidar com as forças opostas que vivem no seu interior. A sua decisão determinará a qualidade do resto da sua vida. E quando um dos lobos precisar de atenção especial, o que acontecerá às vezes, você não terá do que se envergonhar; poderá simplesmente admitir isso para os anciãos e conseguirá a ajuda de que precisa. Quando isso for de conhecimento público, aqueles que já travaram essa mesma batalha podem oferecer-lhe a sua sabedoria”.
Essa história simples e pungente explica como é a experiência humana. Cada um de nós está em meio a uma batalha contínua, em que as forças da luz e da escuridão competem pela nossa atenção e pela nossa submissão. Tanto a luz quanto a escuridão habitam dentro de nós ao mesmo tempo. Verdade seja dita: existe uma matilha inteira de lobos dentro de nós – o lobo amoroso, o lobo bondoso, o lobo esperto, o lobo sensível, o lobo forte, o lobo altruísta, o lobo generoso e o lobo criativo. Junto com esses aspectos positivos existem o lobo insatisfeito, o lobo ingrato, o lobo autoritário, o lobo desagradável, o lobo egoísta, o lobo indecente, o lobo mentiroso e o lobo destrutivo. Todo dia temos a oportunidade de reconhecer todos esses lobos, todas essas partes de nós mesmos, e escolher como iremos nos relacionar com cada um deles. Será que continuaremos condenando alguns e fingindo que eles não existem ou vamos tomar posse de toda a matilha?
Por que sentimos a necessidade de negar a matilha de lobos que vive em nós? A resposta é fácil. Ou achamos que ela não existe ou que não deveria existir. Tememos que, se admitirmos todos os diferentes eus que ocupam espaço na nossa psique, de algum modo seremos rotulados de esquisitos, diferentes, prejudiciais ou psicologicamente fragmentados. Achamos que devemos ser pessoas boas e “normais”, dentro das quais só mora um único eu. Mas existem muitos eus e a recusa em entrar em acordo com eles é um grave erro – que nos levará a cometer atos estúpidos e temerários de autossabotagem.
Eis o grande segredo: existem muitos eus contidos dentro do nosso “eu”, pois dentro de cada um de nós existem todas as qualidades possíveis. Não há nada que possamos ver e nada que possamos julgar que não exista dentro de nós. Todos somos luz e escuridão, santos e pecadores, pessoas adoráveis e abomináveis. Somos todos gentis e calorosos, mas também frios e cruéis. Dentro de você e dentro de mim existem todas as qualidades conhecidas pela espécie humana. Embora possamos não estar conscientes de todas as qualidades que possuímos, elas estão adormecidas dentro e nós e podem despertar a qualquer momento, em qualquer lugar. A compreensão disso nos permite entender por que todos nós, que somos “bons”, somos capazes de fazer coisas ruins e, mais importante, por que às vezes nos tornamos os nossos piores inimigos.

FONTE Baseado em: “Como entender o efeito sombra em sua vida” de Debbie Ford.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A CRENÇA DO "BONZINHO"


Na verdade, o “bonzinho” sempre age com a intenção de seduzir. Faz tudo para os outros, esperando que lhe retribuíam com o apoio e proteção nas possíveis situações de rejeição.

Dentro dele há um enorme vazio, pois ele não se dá valor e vive cheio de problemas e perturbações.

Bondade não é fazer tudo pelo outro, não é uma obrigação. É um ato de generosidade que vem da essência. É a ajuda sem paternalismo, sem temor e sem expectativa.

Se você tiver a coragem de quebrar a regra que lhe manda sempre dizer sim para tudo, se não se preocupar de ficar à margem do padrão considerado como normal, vai estar cada vez melhor consigo mesmo. Marginalizado e solitário você está, quando não está com você.

Muitas vezes, por medo de ficar à margem, você busca a aprovação dos outros, serve cegamente aos ouros e se torna manipulável. Estando ligando ao que você sente, ao seu centro, você não se deixa manipular e isso é digno. E é com essa dignidade que você pode direcionar sua vida rumo ao sucesso e à prosperidade.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

“RÓTULOS”: A FALSA SEGURANÇA SOBRE A NATUREZA

Colocar rótulos é uma especialidade da mente. Assim que nascemos nossos pais correm ao cartório e nos colocam um rótulo: “João da Silva”. Outros virão depois: RG, CPF, títulos acadêmicos, patente militar, cargo político. Num dos símbolos de subjugação da mulher ao homem, como sua propriedade, ela – ao casar-se – adota o rótulo dele.
A memória depende de elementos comparativos, imagens, rótulos e definições para exercer seu trabalho, mas a Consciência não. Ela é a natureza do Ser, algo que não pode ser definido, nem medido e nem pesado, apesar de o chamarmos “Deus” ou “Cristo Interno”. Uma pessoa com amnésia perde a bagagem de memória, e com ela os dados acumulados que sustentam a noção do “eu”, a partir do seu nome. Se alguém lhe perguntar “Quem é você?” ela dirá “Não sei”, mas continuará desfrutando o Ser.
Rótulos são conferidos ainda pela posse de bens, pelo status social. E aí, quem somos nós? Parece que quanto mais rótulos nos são acrescentados ao longo da vida, mais difícil fica responder essa questão. Até na lápide funerária os rótulos estão presentes, subtraindo à morte sua posse legítima: “Aqui jaz fulano de tal”. Quem é o morto? A pessoa está ali?
Tomamos a casca pela essência, a palavra pela coisa. Definições dão segurança, mas nada acrescentam quanto à realidade das coisas, aquilo que “é”. Ao contrário, criam dependências, obscurecem. “Existe uma insegurança muito sutil em nosso inconsciente com relação a tudo que não nos é familiar”, diz Sandra Galeotti (“Karma e Dharma”, Ed. Aquariana).
Numa dependência mais “elevada”, o rótulo de “guru” pode cair bem. Aparentemente tudo reflete a desgraça da memória. Contudo, o problema não está nela, mas sim na sede de segurança vinculada ao ego, o “eu psicológico”, do querer sempre mais. Enquanto ele se enriquece com a memória e seus agregados, a consciência se empobrece. Por isso os candidatos a ingresso nos mosteiros devem renunciar aos bens materiais e ao nome mundano.
Paradoxalmente, porém, segundo Eckhart Tolle, “Há indivíduos que abrem mão de todas as posses, no entanto têm um ego maior do que alguns milionários”. Isso sucede porque “Se deixarmos de lado um tipo de identificação, o ego logo encontrará outro. No fim das contas, não importa ao que ele se apega, desde que isso tenha uma identidade” (“O despertar de uma nova consciência”, Editora Sextante).
“Você quer saber como se livrar do apego às coisas?” pergunta Tolle. “Nem tente fazer isso. É impossível. Esse vínculo desaparece por si mesmo quando paramos de tentar nos encontrar nas coisas. Nesse meio-tempo, simplesmente tenha consciência de que está ligado a elas”. Isso já faz diferença. “Caso esteja consciente de que está identificado com algo, a identificação não é mais total”. A consciência abre caminho para a Consciência.
O eu psicológico e a Consciência parecem andar em pistas paralelas, sem nunca se encontrar. Às vezes, porém (como na ocorrência de uma perda), relâmpagos de comunicação se fazem entre as duas pistas. A “ficha cai” e nos perguntamos: “Como não percebi isso antes?”. Aí, uma fração do eu psicológico se espiritualiza, se converte em Consciência.
Dia virá em que essas duas entidades se fundirão, liberando o Cristo Interno de sua cruz milenar, de sua prisão ao engano dos títulos e posses. Ele nascerá na manjedoura de nosso corpo, que sintetiza os reinos de vida anteriores. Seremos então apenas Consciência.

domingo, 10 de agosto de 2014

O MEDO DAS DECEPÇÕES

Em algum momento da vida, todos nós teremos decepções. Essa é uma verdade inabalável, pois faz parte do contexto planetário e cultural em que vivemos. Sofreremos, nos machucaremos e choraremos as lágrimas de tristeza que lavarão nossas almas. 

A causa de nossas decepções passa pela expectativa que criamos em relação aos outros. Alguns dizem que não devemos reclamar do que nós mesmos permitimos que os outros nos façam, citando ainda que todo o mal que nos fazem é responsabilidade nossa. Embora haja uma parcela de verdade nessa afirmação, é importante compreender que, no contexto de falhas em que estamos inseridos, é praticamente impossível não depositar expectativas nas pessoas. 

Confiar nos outros faz parte da dinâmica da vida. Confiamos no namorado ou namorada que julgamos nunca nos abandonará ou decepcionará; mas e se houver um outro relacionamento mais feliz e intenso nos esperando? A decepção não terá sido apenas um instrumento de realização de uma bênção? Confiamos no chefe amigo quando consideramos que ele jamais se voltará contra nós; mas e se houver uma ocupação profissional mais digna e mais humana a nos aguardar no caminho? A decepção não terá sido apenas o meio que Deus encontrou de nos dar algo melhor? Confiamos nos amigos íntimos criando a expectativa de que jamais nos abandonarão em nossos momentos sombrios; mas e se de fato houverem amigos que ainda nem conhecemos, aguardando nossa chegada em suas vidas, capazes de nos proporcionar experiências muito mais plenas? Não terá sido a energia universal que usou mais uma vez a decepção para nos colocar diante do que merecemos mais? 

E o pior: passamos a ter tanta certeza de que a decepção foi um alerta para que não nos aventurássemos de novo em confiar mais uma vez em outras pessoas, que interrompemos no meio do caminho e por nossa conta os planos que Deus poderia estar fazendo para nos migrar de lugar. Vivemos o bom, passamos a merecer algo melhor, vem Deus, desmonta tudo daquele "bom" e nos coloca no caminho a oportunidade do "melhor". Mas nos decepcionamos no meio do processo, e travamos a bênção. 

É preciso confiar. Quem não confia não vive as experiências encantadoras do caminho, preocupado demais se elas serão eternas. Nada é eterno.

Portanto, é natural - embora violentamente doloroso - que alguém nos decepcione pelo caminho, fazendo-nos crer que "não deveríamos ter confiado naquela pessoa". Mas... será que não deveríamos mesmo? Enquanto confiávamos, e enquanto ela correspondia às nossas mais doces esperanças de amor, ternura, amizade, cumplicidade e paz, não foi tão bom? Foi! Esse é o ponto!

O problema é que nos esquecemos de ser gratos pelo que vivenciamos de positivo em nossas relações e criamos logo uma cápsula protetora que nos impedirá de correr riscos. Paulo Coelho diz que "É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros. Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo".

As decepções virão, tanto quanto o fim das coisas, a morte do corpo e tantas outras circunstâncias que fazem o tempero da vida ter sabor. Mas o importante é que não tenhamos medo de viver de novo as experiências com outros companheiros, outros chefes, amigos, porque de tudo o que vivermos, a decepção é o que menos importa.

Fácil? De jeito nenhum. Sempre digo em minhas palestras que quem "fala ao público" é quem mais precisa ouvir o que diz. Também tenho meus medos e receios de "novas decepções" e é óbvio que a coisa não é tão simples. Mas conscientemente é indispensável que saibamos: o mais importante é a experiência em seu ápice da satisfação.

Vivemos experiências fantásticas, somos profundamente decepcionados e passamos a ter medo de viver outras experiências fantásticas pelo puro receio de sermos decepcionados de novo. Mas será que vale a pena pagar o preço da reclusão infinita por medo da decepção, mesmo sabendo que só se tornará decepção se o que acontecer antes for tão intensamente espetacular? Vale a pena não participar do espetáculo pelo medo de que ele acabe, quando sabemos que vai acabar em algum momento? 

Chico Xavier dizia sempre: "Isso também passa". Porque tudo passa. O bom e o ruim. Se temos a consciência clara de que somos espíritos imortais a viver infinitas variações de experiências, por que ter medo de viver o novo "de novo" apenas porque o "velho" já passou e acabou? 

Todas as dores que dilaceram nosso coração, quando não nos aniquilam as potências criativas e não nos levam às raias do suicídio e da loucura, são poderosos recursos de fortalecimento que nos transformam, com o tempo, em gladiadores valorosos. Mas gladiadores para digladiar com quem ou com o que? Com todas as decepções do futuro, que sabemos que um dia virão. Pode ser daqui 5 dias, pode ser daqui 50 anos. Não temos como prever. Mas temos como escolher hoje viver a magia das novas possibilidades do agora. Viver os encantos e as histórias mágicas que podem acontecer entre uma e outra decepção, significa viver a vida com toda a intensidade e gratidão a Deus pela oportunidade que Ele nos dá de mesmo em meio às agruras do caminho, receber suas dádivas.

Pense nisso!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

ACABE COM A PREPOTÊNCIA

Imagine um personagem que esteja cumprindo pena num presídio por graves crimes e que se ponha a reivindicar confortos impossíveis, como uma cela individual, com cama de casal, suíte, lareira, frigobar lotado de vinhos e queijos, televisor de alta definição, companhia constante de uma bela namorada, computador, telefone, roupas de grife e direito de sair, quando quiser, para programas noturnos, em limusine com motorista. Nada menos que um contrassenso. Trata-se de uma série de pretensões impossíveis para a sua condição de presidiário.

Vamos agora a outra situação, fora dos presídios. Imagine uma pessoa briguenta, arrogante, escandalosa, deselegante, dessas que falam sempre em voz alta, que quando dirigem passam o tempo todo xingando os outros motoristas, que incomodam os vizinhos pelo tanto de barulho que fazem em casa ao gritar com os filhos, bater portas e ouvir música no volume máximo, em qualquer horário do dia ou da noite.

Conseguiu desenhar na mente esse tipo? Então, imagine que essa pessoa ouviu falar que basta formular um desejo para que o Universo o realize. Então, ela começa a mentalizar dizendo palavras otimistas, manifestando a intenção de ser dona de uma escola de ioga, meditação e atendimentos de reiki, por exemplo. Dá para imaginar que alguém com esse perfil consiga trabalhar em um ambiente naturalmente tranquilo e silencioso, falando sempre baixinho, com mensagens de amor universal e caminhando suavemente na sala de meditação, sem fazer barulho?

Não? O Universo também não!

Essa pessoa teria de se tratar primeiro e, então, visualizar-se com o comportamento que combine com a escola de seus sonhos.

Compreendeu o sentido da Lei da Afinidade?

Agora, reflita em silêncio.

Você tem o comportamento apropriado para o que tanto quer realizar?

Caminhe em direção a seus sonhos, mas faça as necessárias adaptações, em suas palavras e atitudes, para que a lei energética da afinidade possa realmente trabalhar a seu favor.

Cada um tem aquilo que merece.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

É TUDO CULPA SUA


Quando você se ouvir dizendo: "É tudo culpa SUA" ou "A culpa não é MINHA"... pare... retroceda e observe novamente a situação.

Com o conhecimento sólido de que você cria sua existência no plano terreno inteira, examine outra vez o desafio e veja qual parte de sua energia atuou na situação.

Frequentemente você verá que estava em negação com relação aos seus verdadeiros sentimentos e ações.

O Universo jamais o fará se sentir "mal" com as decisões que você toma, entretanto, Ele lhe pede para você assumir total responsabilidade por elas.

Quando você consegue realizar isso, você fica bem em seu caminho de se tornar o que você verdadeiramente deve ser: inteiro e saudável dentro de você.

Fonte: Criador

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O PODER DA SOMBRA - Deepak Chopra



Lá das profundezas de seu lar invisível, em nossa psique, a sombra exerce um enorme poder sobre nossa vida. Ela determina o que podemos ou não fazer, o que nos atrairá de maneira irresistível e aquilo que evitaremos a qualquer custo. Isso explica o mistério de nossas atrações e repulsas e determina o que vamos amar e o que iremos julgar ou criticar. Nossa sombra influencia que raça ou classe de pessoas aprovaremos, ou com quem iremos nos relacionar, se seremos religiosos ou ateus, em que partido político votaremos e que causas iremos apoiar ou ignorar.
Ela nos diz quanto dinheiro temos direito de ganhar e determina se o gastamos de forma sábia ou o desperdiçamos. É nossa sombra, nosso self oculto, que dita quanto sucesso temos direito de criar ou quanto fracasso estamos condenados a passar. A sombra estipula o grau de cuidado ou negligência que temos com nosso corpo, a quantidade de peso extra que carregamos na barriga e o nível de prazer que nos permitimos sentir, dar e receber. A sombra nos lança em papéis predeterminados que seguimos cegamente, desde o trabalho até o amor.
Sem que saibamos, a sombra é a autora de um roteiro anteriormente escrito que se desdobra em ação, em momentos de medo, dor ou conflito, ou quando estamos simplesmente cuidando de nossos assuntos no piloto automático. Se for deixada sem atenção, a sombra irá emergir da escuridão para sabotar nossa vida quando menos esperarmos.
A sombra determina se respeitaremos nossos filhos e confiaremos que cresçam independentes, como adultos capazes, ou se tentaremos moldá-los para serem tudo que não somos.  Quando encurralados, será que soltaremos nossa ira ou nos recolheremos em silêncio venenoso? A sombra é um oráculo que pode prever todos os nossos comportamentos e revelar o que nos torna as pessoas que somos hoje. O que decide se seremos produtivos, membros influentes da sociedade ou almas perdidas? Quando expomos nosso lado sombrio, entendemos como nosso histórico pessoal dita a forma que tratamos os que estão ao nosso redor e como tratamos a nós mesmos.
Por isso é imperativo que a desmascaremos e compreendamos. Para fazê-lo, precisamos expor o que encobrimos e nos aproximarmos dos mesmos impulsos e características que abominamos. A sombra determina se viveremos uma vida feliz, bem–sucedida, uma existência sem estresse, ou se lutaremos com nossas finanças, relacionamentos, carreira, temperamento, integridade, imagem pessoal ou dependência. O I Ching  nos diz: “Somente quando tivermos coragem para encarar as coisas exatamente como elas são, sem decepção pessoal ou ilusão, uma luz se desvendará dos acontecimentos, através da qual o caminho para o sucesso será reconhecido”.
Somente na presença do compromisso inabalável de enfrentar nossos demônios é que a porta para a descoberta pessoal se abre.
Não podemos seguir a jornada rumo ao lado sombrio para um rápido mergulho ou uma tarde de lazer. Para entender nossa sombra completamente, é preciso estar disposto a abrir mão do que achamos que sabemos. Isso requer a força de um leão enjaulado para abrir as portas da cela que nós mesmos acorrentamos, há muito tempo. A ótima novidade é que nascemos com um desejo ardente de evoluir e crescer, de nos abrir, de nos expandir ao todo. E eu vou afirmar que todos nós temos ao menos um lugar onde secretamente desejamos ser mais, experimentar mais. É ali que nossa sombra espera, pacientemente, para que venhamos recuperar o poder dos recessos sombrios de nossa mente inconsciente.
Assim que entramos em contato com nosso lado sombrio, o instinto inicial é nos afastarmos, e o segundo instinto é barganhar com ele para nos deixar em paz. Muitos de nós já gastaram muito tempo e dinheiro para fazer exatamente isso. Ironicamente, são esses aspectos ocultos e sentimentos rejeitados que mais precisam de atenção. Quando trancamos essas partes das quais desgostamos, não sabemos que estamos lacrando nossos talentos mais valiosos. A razão para fazer o trabalho da sombra é se tornar pleno, parar de sofrer, parar de se esconder de si mesmo. Uma vez que o fizermos, podemos parar de nos esconder do resto do mundo.
Precisamos abraçar nossa sombra para que possamos conhecer a liberdade de viver uma vida transparente, para nos sentirmos livres o suficiente e convidarmos outros a entrar em nossa vida — para deixarmos que os outros saibam a verdade sobre nossas finanças, nosso passado e nossos relacionamentos — sem que sejamos tomados pelo medo de que nossa persona seja elucidada, expondo a pessoa que vínhamos tentando não ser. Quando nossa preciosa energia não está atada à camuflagem dos impulsos autodestrutivos, ou ocupada em compensá-los, somos brindados com a dádiva da clareza e motivação de que precisamos para construir uma base inabalável para um futuro inspirador.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

CRENÇAS LIMITANTES



As crenças limitantes são as coisas que aprendemos em alguma fase da nossa vida para nos proteger ou oferecer um limite em alguma situação. São frases que ouvimos quando criança, críticas que recebemos, conselhos protetores, informação generalistas. São experiências negativas que passamos e os escudos que criamos para não repetir aquele momento.

Tudo o que acreditamos foi útil naquele momento de nossa vida, para nos proteger ou orientar. Entretanto, quando passamos a usar essas crenças repetidamente e elas se tornam um fator de medo para realizar nossos objetivos, encontramos as crenças limitantes.

O que serviu um dia, hoje deve ser reprogramado para pensamentos mais adequados ao seu momento atual, à sua idade atual, à sua capacidade atual de se defender e analisar seu mundo.

Responda quantas vezes forem necessárias. Confie em si mesmo - complete a frase com as primeiras palavras que lhe ocorrem, depois leia o restante do texto.

1 - Identificando as crenças limitantes
As crenças limitantes não são fáceis de identificar, pois ficam em uma camada mais profunda do subconsciente, protegidas pela nossa memória.
Entretanto, a técnica para descobrir nossas crenças é muito simples. Sempre que identificamos nossos desejos e, em seguida acrescentamos uma palavra que signifique um impedimento, encontramos nossas crenças misturadas em algumas verdades. É um trabalho que exige muito foco nos seus pensamentos, muita disciplina para se manter ''distante'' do seu lado crítico e muita paciência para ir registrando tudo o que passará a vir em sua mente. À medida que começamos a identificar as crenças é como se abríssemos uma porta de acesso, e passaremos a receber muitas outras crenças que estavam escondidas atrás das mais fortes.

Separe um bloco ou diário para registrar somente suas crenças
Dê total atenção e importância a este levantamento que irá fazer. Não misture suas anotações de crenças com outras informações de sua vida. Separe seus registros e cuide para manter seu bloco/caderno/diário sempre por perto, para registrar tudo durante pelo menos uma semana.

Monte suas perguntas e ouça as respostas
Comece usando as orientações abaixo e, depois você mesmo vai passar a identificar suas frases internas que te limitam a agir.

EU GOSTARIA DE (inclua seus desejos, objetivos), MAS (complete com o que vier na sua cabeça).


Modelos:

Eu gostaria...., mas não posso porque ...
Eu gostaria...., mas não será possível porque...
Eu gostaria...., mas não vai durar muito porque...
Eu gostaria...., mas ouvi dizer que...
Eu gostaria...., mas ...continue completando até finalizar o que vem na sua cabeça

Observe que depois dos porquês aparecem afirmações que na verdade são suas crenças ou convicções limitantes, puros paradigmas, padrões que se repetem em sua vida, são aqueles que você tomou pra si como verdade absoluta e por isso acredita nisso. Essas são as muralhas, que você construiu dentro de você ou que provavelmente escutou desde criança e assumiu como suas, até mesmo dos pais, te programando de tal forma que a auto-sabotagem está no piloto automático e você nem percebe. 
- Eu não tenho tempo suficiente para nada. 
- Eu tenho muito medo.
- Ah se eu tivesse dinheiro.
- Eu não sou capaz.
- Eu sou cabeça dura mesmo. 
- Eu nunca vou ganhar dinheiro.
- Jamais vou ser promovido.
- Sempre fui muito esquecido. 
- Estou velho demais para isso. 
- Agora é tarde... Agora é cedo demais.
- Ah... Isso eu não consigo fazer de jeito nenhum.
- Sou assim mesmo, não vou mudar nunca.
- Só ganho pra pagar as contas.
- Isso não é pra mim, só para os outros.
- Ah... Se eu tivesse uma chance.
- O problema é dos outros.
- Ah... Depois, agora não... Mas o ano que vem...

Qual o seu método favorito de fazê-lo?
Como cada pensamento gera um comportamento, temos nossa forma de agir de forma sabotadora. Qual é a sua?
a) indecisão
b) arrogância
c) tolerância
d) não dizendo "não" (Não contrariar)
e) culpando os outros
f) nem sempre dizendo a verdade
f) colocando os outros na frente
g) não dizendo "sim" (não aceitar uma oportunidade)
Declarações como estas são crenças limitantes. Enquanto elas estiverem no comando, você estará perdido. Coloque a sua lista de crenças limitantes em sua frente. Primeiro olhe a lista e imagine que todas essas afirmações são absolutamente verdadeiras. Como será seu futuro
com essas crenças no comando?

2 - Desprogramando as crenças limitantes

Para eliminar uma crença devemos:
  • Identificá-la
  • Desafiá-la com questionamentos reais
  • Substituí-la por uma crença verdadeira, real e positiva
Já aprendemos a identificar através das perguntas de acesso. Para desafiá-las, inicie observando sua lista de crenças e perceba que na realidade elas NÃO são verdadeiras. Temos certeza de que são verdadeiras, porque convivemos com essas crenças há tanto tempo que passamos a aceitá-las como se verdadeiras fossem, pois não a contestamos.

Desafie cada uma delas questionando:
a) Esse pensamento é verdadeiro?
b) Qual é a evidência de que isso é verdade?
c) Isso é uma interpretação ou um fato?
d) Onde aprendi isso?
e) Esse pensamento é justo?
f)  Ainda me serve no meu momento atual de vida?
g) O que eu ganho pensando assim?
h) O que perco pensando assim?
i)  De que forma esse pensamento me ajuda a encontrar uma solução?
j)  Esse pensamento me protege de que?


3 – Colocando uma crença positiva no lugar
Uma crença é algo que nos dá base para algumas atitudes na vida. É um pilar de proteção e que usamos para nos manter de pé diante das dificuldades. Imagine uma mesa! Se retirarmos um dos seus 4 pés iremos desestabilizá-la.
Ao retirar uma crença da nossa mente, devemos substituí-la por outra, assim como fazemos com uma mesa que teve seu pé retirado. Caso não seja feito dessa forma, a crença voltará ainda mais forte, nos avisando internamente “Viu só, eu disse que não era possível.. que eu estava acreditando na verdade...”.
  
Escolha fazer a mudança, decida, seja dono de sua mente e não o contrário. Transforme agora sua crença em algo em que você PREFERE ACREDITAR, algo que será positivamente produtivo e aproxima você de seus sonhos, ao invés de afastar.
Que tal as crenças fortalecedoras? Quais são as características de uma dessas crenças? Três elementos devem estar presentes – declarados ou implícitos – numa crença bem formulada sobre riqueza ou sucesso. Estes elementos são:

"Ela é possível." Em uma crença fortalecedora, está assumido que, dentro do mundo, ela é possível para a realização da sua meta. Pode alguém fazer o que você quer fazer? Alguém já fez isto? Se duvidar disso, pode procurar evidências entre os seus conhecidos ou ler biografias de pessoas que realizaram essa meta.

"Eu sou capaz." Uma crença fortalecedora sugere que você tem capacidades e pode usá-las. No inicio de uma nova aventura você pode não saber o que irá ser exigido que você faça. Pode não saber se será capaz de fazer tudo. Uma crença bem formulada pode conter a ideia que se você não pode fazer algo hoje, pode aprender amanhã, ou conseguir ajuda, ou achar outra maneira de fazer isso. Tal crença irá ajudá-lo a encarar o desafio com confiança.

"Eu mereço isso." Você acredita que merece? Se tiver dúvidas sobre a sua autoestima, o processo de mudança de crenças pode ajudá-lo a esclarecê-las e também permite que você encontre dentro de si mesmo um novo nível de afirmação do seu valor para você mesmo e os outros.

Além de conter esses três elementos, uma crença fortalecedora deve ser uma que pareça, soe e seja considerada correta para você e unicamente você. Ela deve ser expressa num vocabulário que combine com você. Ela deve ser alinhada com suas outras crenças e valores e com o resultado que você deseja.

Realize este exercício para cada crença identificada anteriormente:

Modelo:

Tinha a crença de....(busque do primeiro exercício)
Ela não me serve mais porque... (busque do segundo exercício – desafio das crenças).
Eu prefiro acreditar que... (inclua uma sentença positiva)

Passe a semana percebendo quantas vezes você ouve-se pensando nesta declaração limitante nos seus diálogos internos ou dizendo para outras pessoas. Não tente fazer nada, exceto tornar-se ciente de quanto uma parte de sua vida tornou-se esta crença e ao mesmo tempo vá substituindo seu diálogo interno e sua comunicação pela nova afirmação que prefere.

Siga sempre este caminho e absorva essa observação e atitudes positivas em seu dia-a-dia. Esta é uma grande aliada para manter sua motivação e energia sempre em alta.


Observe  ->  Identifique   ->  Desprograme  ->  Substitua


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

METAMORFOSE AMBULANTE

Letra do genialíssimo e sempre vivo Raul Seixas, de uma profundidade imensa nos mostrando o ''deixar ir, romper os grilhões, amarras'' das crenças. Ser Metamorfose Ambulante!


Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo